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Fonte: http://geremiasdocouto.blogspot.com/
A pedido do Ministério Público Federal (MPF), os juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Acre cassaram na noite desta quinta-feira (10) o diploma da deputada federal Antônia Lúcia Câmara (PSC-AC).
Missionária da Assmbléia de Deus, Antonia Lúcia é casada com o deputado federal Silas Câmara (PSC-AM). Os juízes do TRE também decidiram por declarar a inelegibilidade do casal por três anos.
O juiz federal Marcelo Bassetto, relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral, afirmou durante a leitura que R$ 472 mil apreendidos pela Polícia Federal em uma caixa de papelão foram enviados por Silas Câmara para a campanha de Antonia Lúcia.
A defesa da deputada disse que vai recorrer da decisão. Caso a cassação de Antonia Lúcia seja mantida, a cadeira dela será ocupada por Solange Pascoal (PMN), prima do ex-coronel e ex-deputado Hidelbrando Pascoal.
No final de outubro do ano passado, o MPF entrou com representação por compra de votos e ação de investigação judicial eleitoral em que pedia a declaração de inelegibilidade e a cassação do registro ou diploma da deputada.
Dentre as atividades comprovadas por inquérito da Polícia Federal estão relacionados abuso de meio de comunicação social e arregimentação de estruturas de igrejas evangélicas. Nessas atividades outros crimes foram cometidos e identificados, dentre os quais, falsidade ideológica com finalidade eleitoral, formação de quadrilha, peculato, falso testemunho e fraude processual.
O MPF revelou que a forte estrutura montada para a campanha não se restringia aos limites do estado do Acre.
A principal linha telefônica usada na coordenação da campanha é de propriedade da Câmara dos Deputados e estava sob a guarda do marido da candidata, o deputado federal Silas Câmara (PSC-AM). Também foi flagrado o transporte de R$ 472 mil, dentro de uma caixa de papelão, oriundos do estado do Amazonas, que faziam parte do esquema de “caixa dois” da campanha.
Boa parte das provas, inclusive o flagrante em relação ao transporte de dinheiro para “caixa dois”, foram obtidas pela Polícia Federal mediante interceptação telefônica autorizada judicialmente.
Foram flagradas conversas e mensagens da candidata com sua coordenação para orquestra atos ilícitos, entre os quais a tentativa de livrar-se da acusação de distribuição de 1,2 mil litros de combustíveis.
O MPE revelou ainda que a candidata chegou a enviar mensagens de celular ordenando a confecção forjada de 70 contratos de locação de veículos para justificar suposta carreata dos candidatos do partido controlados por ela no Acre. Segundo as mensagens, os contratos seriam “a única defesa para nos livrar do cancelamento do registro de todos os candidatos do PSC”.
Fonte: Blog da Amazônia
A pesquisa, à qual a reportagem teve acesso, foi feita pelo Ibope Inteligência entre 14 e 18 de julho. Foram entrevistados pessoalmente 2 mil brasileiros de todas as regiões, seguindo as cotas de distribuição por idade, sexo e classe de consumo. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. Os resultados podem ser extrapolados para toda a população.
A decisão do STF coincide com o que pensam os brasileiros com menos de 40 anos e contraria os mais velhos. O apoio à união gay varia de 60% entre os jovens de 16 a 24 anos a 27% entre aqueles com 50 anos ou mais.
A tolerância cresce com a escolaridade. A aceitação da união entre homossexuais é quase a metade entre quem cursou até a 4.ª série do fundamental (32%) em comparação a quem fez faculdade (60%). O mesmo ocorre com as classes de consumo. Nas classes D e E, 62% são contra. A taxa de rejeição cai para 56% na classe C e fica em 51% na soma das classes A e B. Isso se reflete nas diferenças geográficas.
Nada divide mais a opinião dos brasileiros sobre o assunto que a religião. Entre os 60% de brasileiros católicos (50% a 50%) e entre os 12% de ateus/agnósticos (51% de apoio) há um racha de iguais proporções. Entre espíritas e adeptos de outras religiões não cristãs, o apoio ao casamento de pessoas do mesmo sexo chega a 60%.
Quem desequilibra as opiniões contra a união estável homossexual são os evangélicos/protestantes. Com peso de 23% no total da população em idade de votar, eles são esmagadoramente contrários à decisão do STF: 77%. Apenas 23% concordam com os ministros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Pastor Geremias do Couto idealizou um projeto para promover uma reestruturação geral na AD Brasil – restauração dos princípios bíblicos. Denominado Terceira Via, o projeto tem como escopo promover a mudança de cima para baixo, ou seja, mudança na estrutura de comando a partir da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB, com intuito de resgatar estes valores.
De acordo com informações do próprio mentor do projeto “o interesse pelas propostas da Terceira Via na CGADB supera as expectativas. É possível perceber bastante predisposição, não só em diversos comentários publicados no blog, mas também em conversas com pastores, por telefone, e através dos emails dos mais diferentes lugares que chegam à minha caixa eletrônica.”
A CGADB pode ser considerada, na pessoa de seus dirigentes, a maior responsável pela deformação da instituição AD Brasil. Isto é, sua fragmentação tanto no âmbito organizacional quanto no aspecto doutrinário. A descentralização administrativa da entidade, sem a devida maturidade das lideranças, aliada aos péssimos exemplos de comportamento da cúpula da Convenção Geral (CGADB) e também das Convenções estaduais, como não poderia ser diferente, culminaram em péssimos resultados nas igrejas locais. Não se trata de uma tese, mas quando a desordem vem de cima para baixo o caos torna-se inevitável, uma vez que se fica mais fácil, para os que estão na base da pirâmide, justificar e até mesmo legitimar desvios de conduta.
Vale destacar o que vem afirmando o pastor Geremias, desde o início quando começou a falar da Terceira Via, sobre que devemos respeitar a vontade soberana de Deus, mas que também precisamos ter atitude aliada com oração para estarmos em consonância sua vontade.
“Não é demais repetir: creio na soberania Deus. O que ele fizer, sempre será bem feito, apesar de nos sentirmos, aqui e ali, aparentemente não contemplados por sua vontade. Só o tempo nos ajuda a entender que não fomos esquecidos por suas dadivosas mãos. Mas temos de convir que Deus trabalha também através de seus instrumentos. Quem sabe não foi para esta hora que permitiu surgir a ideia, com o propósito de reconstruir os nossos muros já quase destruídos? Desafios há em tudo quanto se faz. Neemias não reconstruiu Jerusalém sentado em tapete persa e tocando flauta. O seu maior desafio foram os opositores. Eles queriam que tudo ficasse como estava. Os seus interesses estavam em jogo.” [Geremias do Couto]
Se você ainda não conhece o site (blog) do pastor Geremias do Couto, o seu endereço eletrônico é http://geremiasdocouto.blogspot.com
Em um ato público organizado nesta quinta-feira (7) em São Paulo, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva afirmou que sua saída do Partido Verde (PV) não "é o fim".
"Não é o fim. É o início", disse. "Não é momento para ficarmos tristes, mas um momento para ficarmos tristes e alegres."
Marina começou sua fala criticando as distorções do sistema político. Na sua visão, os partidos brasileiros estão transformando os eleitores em meros “espectadores”. Segundo ela, seu “foco principal” nessa “caminhada esperançosa” é “sensibilizar os brasileiros e brasileiras” que acabam ficando de fora das decisões importantes do país.
A ex-senadora também negou que a troca de sigla tenha somente fins eleitorais. “Não se trata de uma saída pragmática com olhos postos em calendários eleitorais”, disse. “É preciso reagir e chamar mais e mais pessoas para um debate sobre nosso futuro”, afirmou ela.
Marina sustentou ainda que, “da forma como (o PV) foi estruturado”, “não foi possível” levar adiante seus planos políticos na sigla. "Não é hora de ser pragmático. É hora de ser sonhático", disse ao finalizar seu discurso. Guilherme Leal, seu companheiro de chapa nas últimas eleições, também deixou o partido.
Antes dela, discursaram outros nomes da legenda. O ex-deputado Fernando Gabeira (RJ) e o deputado federal Alfredo Sirkis (RJ) criticaram os rumos do PV e defenderam a criação de um novo partido, em data ainda não definida, e a criação de um movimento suprapartidário. Sirkis anunciou sua saída da legenda e Gabeira demonstrou apoio à causa de Marina.
A saída de Marina acontece nove meses após o primeiro turno da eleição para a Presidência da República, quando ela saiu politicamente fortalecida ante seus cerca de 20 milhões de votos, e já em meio aos acordos partidários que antecedem a sucessão municipal de 2012.
Em nota oficial divulgada hoje, o PV afirmou que "está passando pela primeira grande crise de crescimento" e nega que não haja democracia interna na legenda.
Há semanas a desfiliação é cogitada, em meio a desgastes internos que se arrastam pelo menos desde março com a cúpula do PV. Em março, reportagem da Folha de S.Paulo antecipava a disposição da ex-senadora em deixar o PV após o presidente do partido, o deputado federal José Luiz Penna (SP), ter liderado uma manobra na Executiva Nacional para prorrogar o próprio mandato.
A reportagem tentou ouvir Penna sobre a saída de Marina, mas a assessoria de imprensa da legenda informou que ele se manifestaria, “talvez”, apenas após o anúncio da colega na capital paulista.
Analistas comentam
Analistas políticos consultados pela reportagem no Rio e em São Paulo acreditam que a saída de Marina do PV é consequência de mudanças na legenda não apenas após o pleito de 2010, mas também nos últimos anos. Para os especialistas, a forma como Marina atuará será decisiva para os resultados da sucessão presidencial em 2014.
Para o cientista político Carlos Melo, do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa, Marina não conseguiria se viabilizar hoje “em partido algum”. “Porque as estruturas partidárias estão todas viciadas: os partidos têm donos, têm projetos pessoais e grupos articulados com outros interesses e compromissos --e por mais sucesso que um ‘forasteiro’ tenha, esse caciquismo está presente em todos."
Melo acredita que o mais adequado, após a saída do PV, seria que a ex-senadora e os defensores de suas propostas formassem uma organização própria que abraçasse outras causas sociais, e não apenas a ambiental. A partir dessa base, defende, a participação no pleito municipal do ano que vem seria base importante para a disputa de 2014.
“Infelizmente, a meu ver, a Marina deixou de manifestar o novo --e talvez os 20 milhões de votos que ela recebeu expressassem algo novo em meio a essas estruturas viciadas. E esse 'novo' precisa de novo surgir. Nesse momento é importante ela e seus companheiros se expressarem por meio de uma ONG, de toda a rede social que ela montou e que minguou muito da eleição para cá. E seria de bom grado que pudesse organizar minimamente um partido e disputasse, com uma agenda nova, uma grande capital brasileira --o Rio seria a cara dela, ou até mesmo São Paulo”, classificou Melo.
O professor de Ciência Política da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) Jairo Nicolau afirma que o PV nacional, que buscou inspiração no PV europeu, encontrou realidade divergente no Brasil “porque aos poucos foi perdendo as pessoas que abraçavam a agenda original do PV”. Para o analista, a legenda se tornou “um partido tradicional; perdeu o charme”.
“Nesse contexto, a Marina acabou ficando em uma sinuca de bico. Como liderança civil, ela deveria fortalecer sua atuação na sociedade em torno do debate dos grandes temas e só então, depois das eleições do ano que vem --pois não haveria tempo hábil para criar uma sigla agora--, pensar um partido próprio”, afirmou Nicolau. “Ela não deveria ficar orientada pela recandidatura. Sua contribuição é muito maior como liderança civil, descolada de um certo oportunismo eventual."
Biografia
A estreia de Marina em uma disputa eleitoral foi em 1986, ainda filiada ao PT, quando tentou uma cadeira na Câmara dos Deputados. Como o partido não atingira o quociente eleitoral mínimo, não foi eleita, apesar de expressiva votação. Dois anos depois, foi eleita a vereadora mais votada de Rio Branco (AC).
A eleição como deputada estadual veio em 1990, e, aos 36 anos, em 1994, se elegeu a senadora mais jovem da história do país. Reelegeu-se em 2002 e no ano seguinte, em janeiro, assumiu o Ministério do Meio Ambiente na nova equipe do então recém-eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Marina deixou o ministério em maio de 2008 alegando, em carta endereçada a Lula, que a decisão estava atrelada a dificuldades “para dar prosseguimento à agenda ambiental federal”. Em agosto do ano seguinte, se desfiliou do PT e, 11 dias depois, anunciou o ingresso no PV. Foi pela sigla que concorreu ano passado à Presidência, ao lado do empresário Guilherme Leal, seu vice.
Nascida em uma pequena comunidade do Acre chamada Breu Velho em 8 de fevereiro de 1958, filha de pais nordestinos, Marina deixou a região dos seringais para trabalhar como empregada doméstica e estudar na capital do Estado. Lá, se formou em História. Mas foi pelo contato com o líder seringueiro Chico Mendes que acabou abraçando a vertente social. Seguiu essa linha por meio do envolvimento com a Teologia da Libertação e com as comunidades eclesiais de base, mas também pelo auxílio na fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre.
Publicado na Gazeta do Povo em 22/06/2011 | Adriana Czelusniak
Um pedido de pesquisa durante uma aula de Educação Artística colocou o Colégio São Vicente de Paulo, em Araucária, região metropolitana de Curitiba, no centro de uma polêmica com repercussão nacional. A professora Carla Cardoso, que abordava com os alunos a presença do corpo nu na arte, pediu que, em duplas, os estudantes de uma turma de 7.ª série entregassem um trabalho escrito com a explicação da diferença entre nu artístico e pornografia. A ideia não agradou aos pais dos alunos, que reclamaram no próprio colégio e procuraram a imprensa.
Segundo a coordenadora pedagógica da escola, Beatrice Mora, às 7 horas de ontem, assim que houve a primeira reclamação de um pai, a professora foi chamada e foi decidido que o trabalho, com o tema “Erotização e Pornografia”, seria redirecionado. “Somos uma escola católica, que trabalha valores, e admitimos a falha da professora em pedir uma pesquisa muito ampla. Realmente faltou um direcionamento específico para o trabalho e entendemos que, ao pesquisar o tema pela internet, podem surgir informações e imagens impróprias”, diz.
Ainda ontem, os alunos, que têm em sua maioria 12 e 13 anos, foram informados de que o tema continuará a ser trabalhado, mas com pesquisa em endereços de sites específicos. “Hoje, 95% das pesquisas são feitas pela internet e sempre indicamos os endereços de referência. Desta vez essa lista ficou faltando, mas os alunos já a receberam”, conta Beatrice, que no fim da tarde de ontem publicou no site da escola uma nota de esclarecimento aos pais. De acordo com a coordenadora, ao menos cinco famílias procuraram o colégio, algumas para pedir explicações, outras para reclamar do que os filhos encontraram na internet ao pesquisar pelas palavras-chave.
Adolescentes
Como o sexo sempre foi assunto discutido dentro de casa, o filho da pedagoga Adriane Kokubo contou com naturalidade aos pais sobre o trabalho que faria com um colega. “Para eles, que já são adolescentes, o tema não tem nada de mais. Mesmo assim, ficamos preocupados com o que poderiam encontrar na internet. Por isso eu e meu marido fizemos a pesquisa junto com eles, para saber selecionar as informações”, conta Adriane. Ela foi uma das mães que foi até a escola ontem para pedir esclarecimentos. “Fomos atendidos na mesma hora, e muito bem. A professora viu que foi um erro dela e foram tomadas as medidas necessárias sem nenhum problema”, diz a pedagoga.
Segundo a escola, o tema nu artístico e pornografia continuará sendo abordado em sala de aula e em trabalhos por se tratar de um tema que faz parte do currículo pedagógico. “Esse trabalho é feito há vários anos, abordando o nu desde a Pré-História, com vários artistas. O que houve foi um mau encaminhamento. O objetivo final era a discussão sobre o uso da imagem do corpo pela arte e sobre a exploração apelativa que o nu tem na mídia, para venda de produtos ou em novelas. Eu entendo a preocupação dos pais, mas também sabemos que eles assistem televisão ao lado do filho e têm contato com imagens cada vez mais erotizadas. É uma hipocrisia. Vamos continuar falando no assunto porque ele é importante, mas mudamos o direcionamento”, diz a coordenadora.
Aluno deve ter maturidade para trabalho
Fonte : Folha.com
RODRIGO VIZEU e LUIZA BANDEIRA - DE SÃO PAULO
O juiz Jeronymo Pedro Villas Boas, que cancelou na última sexta-feira (17) um dos primeiros contratos de união civil entre homossexuais do país, disse que não tomou a decisão por discriminação.
Ele anulou o registro de união estável do jornalista Liorcino Mendes, 47, com o estudante Odílio Torres, 23. Foi o primeiro caso em Goiás após o Supremo Tribunal Federal reconhecer a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.
Segundo Villas Boas, da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, a decisão do STF "ultrapassou os limites" e é "ilegítima e inconstitucional".
Ele argumentou que o direito à união homossexual "inexiste no sistema constitucional brasileiro". Ele afirmou que não quis confrontar o Supremo, mas "só seguir a Constituição".
O juiz afirmou ainda que defende que os homossexuais sejam livres para ter qualquer tipo de relação, mas "essas pessoas não podem querer a aceitação dos demais membros da sociedade como se fosse natural".
Sobre possíveis sanções por descumprir ordem do STF, ele disse que "um juiz não pode temer isso e tem que exercer suas decisões de forma independente".
DE OFÍCIO
Além de cancelar o registro do casal, o magistrado também determinou que os cartórios de Goiânia não realizem mais a união entre gays. Ele tomou a decisão de ofício, ou seja, sem ser questionado a respeito.
A conclusão do STF teve efeito vinculante, o que significa que deve ser seguida pelas instâncias inferiores --Villas Boas é juiz de primeira instância.
Mendes, que preside o grupo Articulação Brasileira de Gays, disse que a decisão do juiz é um desrespeito às regras do Estado democrático. "Vejo-me frustrado agora por desacreditar nas instituições. Pago imposto para pagar o salário de um juiz que me discrimina", disse.
Mendes afirmou que sua advogada vai recorrer ao Tribunal de Justiça de Goiás e protocolar uma reclamação no STF por Villas Boas ter descumprido a ordem da instância máxima do Judiciário.
Ontem (19), o presidente em exercício da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Miguel Cançado, divulgou nota repudiando a decisão judicial, que classificou como "um retrocesso moralista"
Aliados de Marina Silva avaliam que a permanência da ex-senadora no PV é inviável e que a saída dela do partido deve ser selada em poucas semanas. Os motivos são a falta de êxito na cruzada por mais democracia no PV e o fim do diálogo com a Direção Nacional da legenda.
O jornal O Estado de S. Paulo apurou com quatro pessoas próximas da ex-ministra do Meio Ambiente que Marina e o núcleo marineiro estão convencidos da impossibilidade de conseguir as mudanças consideradas necessárias para a transformação do partido, tais como alterações no estatuto que permitiriam eleições diretas e o fim de diretórios provisórios. Todos os aliados dão a saída dela e de seu grupo como certa. "É rápido isso daí. Vai se resolver até o fim de junho. Mas a decisão já está tomada”, diz um deles. Outro avalia que o processo de desligamento não dura mais do que 45 dias.
O grupo retarda o anúncio porque estuda os próximos passos a dar. No momento, a tendência mais provável é a criação de um novo partido, mas outras hipóteses são consideradas. Isso porque não há tempo hábil para fundar uma nova sigla a tempo de participar das eleições municipais de 2012 - a lei exige filiação mínima de um ano aos futuros candidatos. Outro problema seria a falta de bons palanques nos Estados para Marina em 2014, problema já sentido dentro do PV na eleição de 2010.
Por outro lado, a migração para outra legenda é improvável, uma vez que o grupo teme que situação análoga à guerra hoje deflagrada no PV possa se repetir. Ainda assim, assessores de Marina fizeram circular no mês passado rumores de que a ex-senadora teria se aproximado do PPS. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O pastor Julio Legario, que apresenta o programa de rádio “ARAUCÁRIA CELEBRANDO DEUS”, fez a entrega de uma cesta de café à ouvinte Jaciara (foto), que ganhou o brinde em sorteio realizado no programa do último sábado, 11 de junho, no intuito de prestigiar os ouvintes e homenagear os casais, tendo em vista que o dia 12 de junho é conhecido como sendo o dia dos namorados. Citando as palavras do pastor Julio Legario “os casais devem se considerar e se comportar como eternos namorados”.
O programa “ARAUCÁRIA CELEBRANDO DEUS” tem 1 (uma) hora de duração e vai ao ar, pela Rádio Sara Brasil (Curitiba – 107,5 FM) todos sábados no horário das 12h às 13h. O diretor é o presbítero Mario Almeida Costa e tem o patrocínio da empresa MAC Engenharia.
Obs.: Também é possível ouvir pela internet acessando o Portal Sara Brasil (http://www.radiosarabrasil.fm.br/).
Publicado na Gazeta do Povo em 08/06/2011 – celso@gazetadopovo.com.br
A indicação da senadora Gleisi Hoffmann para a chefia da Casa Civil, em substituição ao ministro Antonio Palocci, traz em seu interior vários significados – dentre os quais o que diz respeito às novas perspectivas que se abrem no desenrolar da política paranaense, mas sobretudo em relação à presença do Paraná no cenário nacional. Nunca antes na história desse estado, o Paraná teve, ao mesmo tempo, três ministros ocupando pastas tão estratégicas quanto as que hoje passa a deter simultaneamente – a Casa Civil, o Ministério das Comunicações e a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Um detalhe torna ainda mais peculiar a presença paranaense na porta ao lado do gabinete da presidente Dilma Rousseff: Gleisi, a nova ministra, é mulher do também ministro Paulo Bernardo, pais de João Augusto (9 anos) e Gabriela (5). Gilberto Carvalho, londrinense e ex-seminarista da congregação palotina em Curitiba nos anos 70, completa o trio; é ele que carrega nas mãos a chave da porta e, no bolso, a agenda de compromissos da presidente que só ele controla.
Ainda emocionada no fim da tarde de ontem, minutos após ter sido convidada e aceitar o encargo da Casa Civil, Gleisi se mostrava com poucas palavras – “São os desígnios de Deus que me trouxeram até aqui”, dizia ao colunista. Coube ao marido, mais calmo, historiar os últimos momentos: “A presidente chamou Gleisi ao gabinete e começou dizendo que a conhecia há muito tempo; que admirava seu caráter, seu jeito de fazer política e que reconhecia o papel importante que Gleisi desempenhou em duas campanhas presidenciais – na de Lula [em 2006] e na dela, em 2010, e como membro da equipe de transição. A presidente lembrou também que, apesar dos poucos meses de exercício do mandato de senadora, ela se revelou como um dos melhores quadros do PT e da base do governo no Congresso”.
Tudo isso para, segundo Paulo Bernardo, Dilma, ao final, formalizar de surpresa o convite a Gleisi para assumir o lugar do demissionário ministro Antonio Palocci, com a difícil missão de restaurar a paz e a concórdia entre os aliados e a imagem do próprio governo, desgastada pela agonia pública a que o ex-ministro foi submetido.
Formada nos duros embates da política estudantil nos idos dos anos 80, quando ainda militava sob os influxos radicais do velho PCdoB, e já formada em Direito e filiada ao PT, foi acumulando experiência em assessorias e cargos administrativos, dentre os quais o de secretária de Administração de Mato Grosso do Sul e de diretora da binacional Itaipu.
Sua primeira experiência político-eleitoral aconteceu em 2006. Candidata a senadora pela primeira vez, enfrentou o do senador Alvaro Dias. Não venceu, mas fez 45% dos votos. Dois anos depois, concorreu com Beto Richa à prefeitura de Curitiba, ficando em segundo lugar. A consagração veio em 2010, ao ser eleita em primeiro lugar (mais de 3 milhões de votos) para o Senado.
Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann tem agora o papel de fazer a coordenação política do governo Dilma Rousseff, mas principalmente de fazer a gestão interna do governo. Parece uma tarefa difícil para quem, uma “novata” nesse metier [ofício], caberá aplacar ambições e administrar com sabedoria e equilíbrio aquela lição de São Francisco: “É dando que se recebe”.
Efeitos políticos chegam ao Paraná
Gleisi não toca nesse assunto, mas a lógica e a voz corrente já a punham há tempos na condição de candidata ao governo do estado em 2014, com a difícil missão de ser o contraponto da reeleição de Beto Richa. Como chefe da Casa Civil durante os próximos quase três anos, terá ainda mais facilidades para movimentar os cordéis políticas que tornem, primeiro, ainda mais inevitável sua condição de candidata, e, sobretudo, de alargar ainda mais os seus horizontes político-eleitorais no Paraná.
Será mais factível, por exemplo, a tarefa de atrair aliados fortes em campos diferentes de sua tradicional esfera de atuação. Por exemplo: alarga-se a planície de um possível acordo com o ex-deputado Gustavo Fruet, de saída do PSDB, forte candidato à prefeitura de Curitiba em confronto com o atual prefeito, Luciano Ducci, candidato à reeleição com o apoio do governador Beto Richa. Esta poderá ser uma das primeiras consequências práticas da ascensão de Gleisi às proximidades do alto comando da República – logicamente interessado em vê-la eleita governadora em 2014 gozando de forte apoio do prefeito da capital.
O suplente
Valter Pagliosa, ex-chefe regional do IAP, foi demitido do órgão, em abril, após o senador Roberto Requião tornar pública a participação dele no filme erótico A Outra Metade
Fonte: Gazeta do Povo
Como sempre os políticos fazem as lambanças e quem paga a conta é o povão. Neste caso podemos ter como certo que a justiça irá determinar o pagamento da indenização, o que, também, certamente irá ser com dinheiro público, sendo que o mais adequado seria que esta conta pudesse ser paga pelo senador Requião e o governador Beto Richa, pois, foram eles quem agiram de forma irresponsável neste caso. Vale salientar que o governador e o senador praticaram falso moralismo e demonstraram que apesar das cãs – mais evidente no segundo – ainda fazem meninices.