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Quatro pastores disputam o cajado que foi manejado pelo pastor Pimentel durante meio século na capital paranaense.
Edson Leite
Nunca tinha visto falar em “dupla legitimidade”. A frase consta da proposta de trabalho apresentada pelo pastor Douglas, candidato ao cargo de presidente da IEADC, em referência ao apoio recebido da CIEADEP e ter sido escolhido e indicado candidato com o maior número de votos pelo Corpo de Ministros.
“O pastor Douglas é o único candidato como o apoio oficial da Mesa Diretora da CIEADEP e do Conselho de transferência (fonte: www.cieadep.com.br)
“Com o maior número de votos do Corpo de Ministros da Igreja Assembleia de Deus em Curitiba, reunidos no dia 12/03/2011, o pastor Douglas foi ESCOLHIDO E INDICADO para candidato a pastor presidente da igreja.
“Para uma igreja viva e triunfante, vote com Fé inteligente, VOTE PASTOR DOUGLAS, pastor presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Curitiba, por ser o único candidato com dupla legitimidade. Legitimidade dada pelo Corpo de Ministros da IEADC, e legitimidade dada pela Mesa Diretora da Convenção Estadual do Paraná – CIEADEP.”
[pastor Douglas em sua proposta de trabalho para a IEADC]
Muito infeliz esta colocação –dupla legitimidade – do pastor Douglas, pois, parece mais uma mensagem subliminar. Isto é, tenta induzir os membros para votar nele afirmando que as demais candidaturas são improcedentes – não são legítimas. Até o momento ainda não compreendi porque razão, e com qual finalidade, ocorreu essa votação entre os ministros, uma vez que já havia sido determinado que a eleição seria com a participação dos membros. Conforme pode-se observar no Edital de convocação qualquer candidato inscrito, desde que cumprisse os requisitos, seria considerado ESCOLHIDO E INDICADO pelo ministério. Assim sendo, depreende que os ministros tinham como exclusiva incumbência legitimar todas aquelas candidaturas cujos inscritos atendessem as normas previamente estipuladas. Já à Mesa Diretora da CIEADEP, da qual o Sr. Douglas faz parte, não compete – neste caso em especial – legitimar ou deixar de legitimar os candidatos.
Quanto à candidatura do pastor Takayama, vale destacar o seu compromisso firmado com os membros que, caso seja o escolhido, irá renunciar ao seu mandato de deputado federal, ou seja, irá abandonar a carreira política para se dedicar exclusivamente à igreja. Conforme observado pelo pastor Takayama, na condição de deputado “poderia, aos olhos humanos, ter uma vida financeira tranquila”. Como é de conhecimento geral o cargo de parlamentar na esfera federal é remunerado mensalmente em R$ 26.700,00 (vinte e seis mil e setecentos reais) mensais, além disso os nobres deputados são agraciados com inúmeras regalias.
Diante do imbróglio que o pastor Douglas está tentando criar, mesmo sendo coisa óbvia e redundante, vale lembrar aos membros da IEADC que todos os candidatos são legítimos, pois, do contrário, seriam excluídos do processo. (veja nota de esclarecimento www.assembleiadedeus.org.br)
O que também chama a atenção na proposta do pastor Douglas é o forte apelo quando tenta vincular sua imagem à pessoa do falecido pastor Pimentel, a quem chama de seu mentor, afirmando que “é, sem dúvida, um rebento deste grande carvalho”; e a forma direta com que ataca os colegas de ministério quando afirma que “a exemplo de Josué, servidor de Moisés, que não se apartava da tenda, pastor Douglas manteve-se sempre fiel ao seu mentor, sem nunca ter se afastado de Curitiba para cuidar de interesses pessoais.”
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