Dilma Rousseff se enrosca toda na questão da descriminalização do aborto e, não ter ganho as eleições no primeiro turno está tendo um gosto amargo de derrota. Em matéria de hoje (05/10/2010) o jornal Folha.com faz a seguinte afirmação:
“Acuado pela perda de votos de evangélicos na reta final do primeiro turno, o PT ensaia deixar de lado a defesa programática da descriminalização do aborto e já planeja retirar a proposta do programa do partido, aprovado em congresso”.
Com exceção dos temas polêmicos do aborto e do casamento entre pessoas de mesmo sexo, sem falar em outros aspectos da candidata do PT, ficou muito difícil decidir quem é menos pior dos candidatos, se a Dilma ou o Serra. Desta forma o cenário se tornou muito desanimador, pois fatalmente um deles irá governar o país nos próximos quatro anos a partir de janeiro de 2011.
Falando em temas polêmicos o pastor Geremias do Couto informa em seu blog (geremiasdocouto.blogspot.com) mais uma derrota dos defensores da imoralidade:
“A senadora Fátima Cleide, relatora do PLC 122/06, não se reelegeu ao Senado. Embora os líderes do movimento homossexual tenham feito aguerrida campanha em seu favor, ela obteve 16,05% dos votos, a metade do segundo colocado. Soube que a senadora buscou apresentar-se durante a campanha como defensora dos princípios cristãos, mas o povo de Rondônia não engoliu o discurso e mandou-a de volta para casa pelas posições claramente assumidas em favor da agenda gay.”
Mesmo os jornais dando destaque ao que pode sinalizar que os evangélicos estão mais conscientes com relação à questões políticas, ainda estamos muito longe do ideal. Isto considerando que ainda se vê muitas pessoas fazendo uso da igreja, enquanto instituição, para fazer negociatas em épocas de eleições, sendo este um fator que tem ofuscado em muito a imagem de povo unido, que do contrário, os crentes poderiam ostentar sem questionamentos.
Segue abaixo a íntegra da matéria da Folha.com.
“A senadora Fátima Cleide, relatora do PLC 122/06, não se reelegeu ao Senado. Embora os líderes do movimento homossexual tenham feito aguerrida campanha em seu favor, ela obteve 16,05% dos votos, a metade do segundo colocado. Soube que a senadora buscou apresentar-se durante a campanha como defensora dos princípios cristãos, mas o povo de Rondônia não engoliu o discurso e mandou-a de volta para casa pelas posições claramente assumidas em favor da agenda gay.”
Mesmo os jornais dando destaque ao que pode sinalizar que os evangélicos estão mais conscientes com relação à questões políticas, ainda estamos muito longe do ideal. Isto considerando que ainda se vê muitas pessoas fazendo uso da igreja, enquanto instituição, para fazer negociatas em épocas de eleições, sendo este um fator que tem ofuscado em muito a imagem de povo unido, que do contrário, os crentes poderiam ostentar sem questionamentos.
Segue abaixo a íntegra da matéria da Folha.com.
Boa leitura.
Edson Leite
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PT estuda tirar aborto de programa para estancar queda de Dilma entre religiosos
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PT estuda tirar aborto de programa para estancar queda de Dilma entre religiosos
Acuado pela perda de votos de evangélicos na reta final do primeiro turno, o PT ensaia deixar de lado a defesa programática da descriminalização do aborto e já planeja retirar a proposta do programa do partido, aprovado em congresso.
A medida deve ser discutida em reunião da Executiva do PT, como forma de responder aos rumores contra a candidata à Presidência, Dilma Rousseff, apontados como o principal motivo para o crescimento de Marina Silva (PV), contrária à legalização do aborto, e a consequente ida da disputa presidencial ao segundo turno.
O primeiro contra-ataque partiu do secretário de Comunicação do PT, André Vargas. "O Brasil verdadeiramente cristão não votará em quem introduziu a pílula do dia seguinte, que na prática estimula milhões de abortos: Serra", disse em seu Twitter.
A pílula do dia seguinte é um dos métodos contraceptivos criticado pela Igreja Católica e distribuída pelo Ministério de Saúde. Diferentemente do que Vargas sugere, sua adoção foi decidida antes de o tucano José Serra, rival de Dilma no segundo turno, ser titular da pasta.
O secretário de Comunicação do PT defende ainda o isolamento da ala do partido pró-legalização. "Agora é hora de envolver mais dirigentes na campanha. Foi um erro ser pautado internamente por algumas feministas. Eu e outros fomos contra".
Um dos coordenadores da campanha de Dilma, José Eduardo Cardozo, reconhece que a resolução do PT, pró-descriminalização do aborto, não é unânime no partido e não é a posição de Dilma.
Antes de ser candidata, Dilma defendia abertamente a descriminalização da prática --o fez, por exemplo, em sabatina na Folha em 2007 e em entrevista em 2009 à revista "Marie Claire". Depois, ao longo da campanha, disse que pessoalmente era contra a proposta. Hoje, diz que repassará a discussão ao Congresso.
O tema se tornou tão incômodo que ontem, ao "Jornal Nacional", Dilma o citou mesmo sem ter sido questionada (ela teve um minuto e meio para "dar uma mensagem aos eleitores").
"Eu tenho uma proposta de valores. Um princípio nosso de valorizar a vida em todas as suas dimensões".
A senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a defesa da descriminalização do aborto pode até ser defendida por algumas alas do partido, mas pode "custar a Presidência da República".
Já o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), puxador de votos evangélicos, disse que chegou a perder votos porque defendia Dilma, que "erroneamente" era associada a afirmações anticristãs.
Além do PT, o PMDB também defende uma ação para combater a associação de Dilma ao tema aborto, que virou onda de e-mails e comentários em meios religiosos.
Os peemedebistas querem que a candidata divulgue, enfim, um programa de governo deixando claro ser contra a legalização.
Ontem, Dilma reconheceu que a campanha percebeu muito tarde a onda associando seu nome ao tema do aborto e a uma fala, que ela não disse, de que nem Jesus Cristo tiraria dela a vitória.
Sobre a presença do presidente Lula na campanha, Dilma não precisou seu papel. "O presidente Lula a gente não pode falar em dose, ele não é o remédio é solução", disse.
A medida deve ser discutida em reunião da Executiva do PT, como forma de responder aos rumores contra a candidata à Presidência, Dilma Rousseff, apontados como o principal motivo para o crescimento de Marina Silva (PV), contrária à legalização do aborto, e a consequente ida da disputa presidencial ao segundo turno.
O primeiro contra-ataque partiu do secretário de Comunicação do PT, André Vargas. "O Brasil verdadeiramente cristão não votará em quem introduziu a pílula do dia seguinte, que na prática estimula milhões de abortos: Serra", disse em seu Twitter.
A pílula do dia seguinte é um dos métodos contraceptivos criticado pela Igreja Católica e distribuída pelo Ministério de Saúde. Diferentemente do que Vargas sugere, sua adoção foi decidida antes de o tucano José Serra, rival de Dilma no segundo turno, ser titular da pasta.
O secretário de Comunicação do PT defende ainda o isolamento da ala do partido pró-legalização. "Agora é hora de envolver mais dirigentes na campanha. Foi um erro ser pautado internamente por algumas feministas. Eu e outros fomos contra".
Um dos coordenadores da campanha de Dilma, José Eduardo Cardozo, reconhece que a resolução do PT, pró-descriminalização do aborto, não é unânime no partido e não é a posição de Dilma.
Antes de ser candidata, Dilma defendia abertamente a descriminalização da prática --o fez, por exemplo, em sabatina na Folha em 2007 e em entrevista em 2009 à revista "Marie Claire". Depois, ao longo da campanha, disse que pessoalmente era contra a proposta. Hoje, diz que repassará a discussão ao Congresso.
O tema se tornou tão incômodo que ontem, ao "Jornal Nacional", Dilma o citou mesmo sem ter sido questionada (ela teve um minuto e meio para "dar uma mensagem aos eleitores").
"Eu tenho uma proposta de valores. Um princípio nosso de valorizar a vida em todas as suas dimensões".
A senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a defesa da descriminalização do aborto pode até ser defendida por algumas alas do partido, mas pode "custar a Presidência da República".
Já o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), puxador de votos evangélicos, disse que chegou a perder votos porque defendia Dilma, que "erroneamente" era associada a afirmações anticristãs.
Além do PT, o PMDB também defende uma ação para combater a associação de Dilma ao tema aborto, que virou onda de e-mails e comentários em meios religiosos.
Os peemedebistas querem que a candidata divulgue, enfim, um programa de governo deixando claro ser contra a legalização.
Ontem, Dilma reconheceu que a campanha percebeu muito tarde a onda associando seu nome ao tema do aborto e a uma fala, que ela não disse, de que nem Jesus Cristo tiraria dela a vitória.
Sobre a presença do presidente Lula na campanha, Dilma não precisou seu papel. "O presidente Lula a gente não pode falar em dose, ele não é o remédio é solução", disse.
Fonte: Folha.com
Olá, Edson
ResponderExcluirA paz
Primeiramente quero, tardiamente, agradecer-lhe pela postagem de 05/09,quando foi publicado, neste magnífico espaço virtual, o lançamento da obra de minha autoria, sob o título VINDE APÓS MIM - JESUS não disse: IDE após seus líderes.
Somente hoje, tomei conhecimento ao acessar o blog. Grato,mais uma vez.
Quanto à postagem esclarecedora sobre este novo posicionamento do PT, diante da não remota possibilidade de perder as eleições, negando seu posicionamento quanto aos assuntos anticristãos, digo que esta emenda sairá pior que o soneto. Os eleitores que, na dúvida, votaram na Marina, identificariam agora a farsa petista e, sem dúvidas, votariam em Serra.
São suposições apenas. Tudo deverá acontecer mediante a permissão do Senhor.
Estou em http://albertocoutofilho.blogspot. com/, aguardando sua honrosa visita. Já estou integrando o rol dos seguidores do seu excelente blog.
Em Cristo,
Alberto Couto Filho
Caro irmão Alberto Couto,
ResponderExcluirAgradecemos sua visita ao nosso humilde blog. Sua participação e comentário "enriquece" grandemente qualquer foro de discusão. Pra nós foi uma grata surpresa, e fica o convite para sempre que puder possa deixar sua importante contribuição.
Mais uma vez obrigado, e desejamos que Deus possa continuar lhe abençoando e à toda sua família.
Edson Leite