segunda-feira, 22 de novembro de 2010

COMEMORAR CELEBRANDO

Muitas vezes quando estamos na igreja presenciamos os frequentadores do púlpito trocarem farpas causando constrangimento mútuo, e também, à igreja reunida. No último sábado, dia 20/11/2010, realizou-se o culto de Santa Ceia na congregação que frequento. Em dado momento um determinado evangelista, ao fazer as apresentações, lembrou aos presentes que estávamos reunidos para “comemorar a morte e ressurreição de Jesus Cristo”. Não demorou muito e um determinado pastor que nos visitava pegou o microfone para fazer uma saudação à igreja e, sem perder tempo “corrigiu” o colega que lhe antecedeu afirmando que a Santa Ceia não é um ato de comemoração, mas sim, é um ato de celebração.
Discutir esse tipo de coisa em cima do púlpito é no mínimo uma incoerência, como dizem alguns, isso é querer partir fio de cabelo a machado. Mas, como a questão foi suscitada debaixo do meu nariz, achei que deveria emitir opinião a respeito. Inicialmente cabe salientar que os termos são sinônimos, isto é, podem ser entendidos como tendo a mesma significação. No entanto, se observarmos os versículos 24 e 25 de I Coríntios 11 e, fizermos uma comparação com a definição da palavra COMEMORAR, que segundo o Dicionário Aurélio é: trazer à memória; fazer recordar; lembrar, chegaremos facilmente ao entendimento que, embora, qualquer dos termos possam ser empregados sem causar distorção ao objetivo principal do ato de Santa Ceia, o mais apropriado considerando o ensinamento bíblico, é o vocábulo COMEMORAR. No mais devemos observar ao seguinte (sem se esquecer das demais coisas):

“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.” [Efésios 4.1 e 2]

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” [I Coríntios, Capítulo 13]



Que o Misericordioso Deus nos capacite para andarmos como é digno da vocação com que fomos chamados.

Edson Leite

2 comentários:

  1. Obrigado por falar por mim!

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  2. De nada colega anônimo!

    Se acabei falando por você, foi de forma involuntária considerando que o fato deu-se em público, portanto, afetou à todos os presentes.

    Fica na Paz do Senhor.

    Edson Leite

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