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“O que poderia se tratar de raras excessões em nosso meio, agora é praticamente a regra. Infelizmente. Digo isso com tristeza no coração, mas quando encontramos um líder diferenciado, quantas vezes tenho ouvido a frase: Esse é crente! Ora, seria normal que todos o fossem, e não a excessão.” [Pr. Carlos Roberto Silva]
Considerando a importância do assunto e a credibilidade do autor, publico abaixo texto do pastor Geremias do Couto que tem por título “LÍDERES NÃO SÃO MAIORES DO QUE A GRAÇA DE DEUS”. Apesar de não trazer nenhuma novidade, pois o Apóstolo Paulo já falava basicamente as mesmas coisas à igreja de sua época "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si." [Atos 20: 28-30]. Mesmo assim o texto é surpreendentemente interessante do ponto de vista da dificuldade que nós temos em admitir nossas mazelas. Enquanto muitos estão vendo o barco afundar e continuam a dizer que está tudo bem, o pastor Geremias corta na própria carne e expõe nossa verdadeira realidade de uma maneira muito ousada. Se inclui entre os que precisam tirar a máscara, abrir “mão de certos caprichos, vaidades, presunção, arrogância, orgulho, farisaísmo, ostentação”. Afirma que é um princípio da vida cristã não atribuir grande valor às conquistas relacionadas ao desenvolvimento e crescimento pessoal.
No decorrer de sua análise o pastor Geremias cita a existência de algo que devemos abominar, que é considerar que os líderes são infalíveis – sendo esta uma herança da igreja católica que AD carrega consigo sem o menor pudor. Existe na AD a figura do PASTOR PRESIDENTE, sendo muito comum a pessoa que ocupa este cargo ser idolatrada por aqueles que desejam ter um ministério de sucesso, isto é, ter uma carreira de sucesso no âmbito ministerial eclesiástico. Isto ocorre basicamente porque é este personagem que tem o poder para determinar quem irá ser Diácono, Presbítero, Evangelista e Pastor, e faz isto de acordo com sua própria conveniência, sem consultar os seus pares – muito menos a DEUS – tendo como resultado um verdadeiro séquito disposto a defender os atos de seu “mestre” a qualquer custo, estando certo ou errado, isso não importa. Imagino que quando se instituiu a figura do PASTOR PRESIDENTE não houve nenhum tipo de má-fé, no entanto, com o passar dos tempos alguns indivíduos viram aí uma grande oportunidade de facilmente manipular a igreja (as pessoas), e também, aquele grupo denominado integrantes do ministério – que nos cultos de domingo gostam de assentar-se no púlpito ao lado de seu mestre – no sentido de legitimar todas as coisas bárbaras e lastimosas que vemos acontecer de forma corriqueira em nossas igrejas.
Poucos estão dispostos a serem imitadores de Cristo ou de Paulo, pois tanto um como o outro não moravam em mansões e nem tinham luxuosos carrões do ano das montadoras japonesas, não faziam suas refeições em restaurantes chiques e, com relação ao Apóstolo Paulo, ao contrário dos que hoje se dizem estar à serviço do evangelho, o Apóstolo deixou uma vida de ostentação e poder para, com humildade e muito sofrimento, levar a Palavra de Deus às nações, especialmente gentílicas. Hoje em dia PASTOR PRESIDENTE, é visto pelos fiéis e também pelos infiéis, como sinônimo de poder, ostentação, senhorio, o “cara” que manda, o chefe. Se nós refletíssemos sobre o fato que até nas empresas o conceito de chefe não é mais aceito, uma vez que dentro das corporações que respeitam os seus colaboradores há muito se adotou a figura do LÍDER e a extinção do chefe, e fazendo isso à luz da Bíblia, iríamos facilmente entender que Deus nunca coloca um chefe à frente da igreja e, ainda, o que diferencia a má e destrutiva liderança (chefe) do bom LÍDER, é o seu caráter.
Pastor que tem somente características de chefe não consegue respeitar os direitos alheios e, pelo simples fato do membro pedir informações sobre as finanças da igreja já é motivo para determinar sua expulsão. E ai daqueles que questionarem este ato, pois serão excluídos sob os argumentos de serem rebeldes. A princípio, analisando sob a ótica da definição do termo REBELDE, que é, segundo o Dicionário Aurélio, aquele que se rebela contra a autoridade constituída, a atitude do chefe está correta, afinal ele é uma autoridade constituída. No entanto, as pessoas se esquecem que diante de Deus somos todos iguais e que temos por obrigação respeitar o nosso próximo e nunca sair por aí pisando em ninguém.
No decorrer de sua análise o pastor Geremias cita a existência de algo que devemos abominar, que é considerar que os líderes são infalíveis – sendo esta uma herança da igreja católica que AD carrega consigo sem o menor pudor. Existe na AD a figura do PASTOR PRESIDENTE, sendo muito comum a pessoa que ocupa este cargo ser idolatrada por aqueles que desejam ter um ministério de sucesso, isto é, ter uma carreira de sucesso no âmbito ministerial eclesiástico. Isto ocorre basicamente porque é este personagem que tem o poder para determinar quem irá ser Diácono, Presbítero, Evangelista e Pastor, e faz isto de acordo com sua própria conveniência, sem consultar os seus pares – muito menos a DEUS – tendo como resultado um verdadeiro séquito disposto a defender os atos de seu “mestre” a qualquer custo, estando certo ou errado, isso não importa. Imagino que quando se instituiu a figura do PASTOR PRESIDENTE não houve nenhum tipo de má-fé, no entanto, com o passar dos tempos alguns indivíduos viram aí uma grande oportunidade de facilmente manipular a igreja (as pessoas), e também, aquele grupo denominado integrantes do ministério – que nos cultos de domingo gostam de assentar-se no púlpito ao lado de seu mestre – no sentido de legitimar todas as coisas bárbaras e lastimosas que vemos acontecer de forma corriqueira em nossas igrejas.
Poucos estão dispostos a serem imitadores de Cristo ou de Paulo, pois tanto um como o outro não moravam em mansões e nem tinham luxuosos carrões do ano das montadoras japonesas, não faziam suas refeições em restaurantes chiques e, com relação ao Apóstolo Paulo, ao contrário dos que hoje se dizem estar à serviço do evangelho, o Apóstolo deixou uma vida de ostentação e poder para, com humildade e muito sofrimento, levar a Palavra de Deus às nações, especialmente gentílicas. Hoje em dia PASTOR PRESIDENTE, é visto pelos fiéis e também pelos infiéis, como sinônimo de poder, ostentação, senhorio, o “cara” que manda, o chefe. Se nós refletíssemos sobre o fato que até nas empresas o conceito de chefe não é mais aceito, uma vez que dentro das corporações que respeitam os seus colaboradores há muito se adotou a figura do LÍDER e a extinção do chefe, e fazendo isso à luz da Bíblia, iríamos facilmente entender que Deus nunca coloca um chefe à frente da igreja e, ainda, o que diferencia a má e destrutiva liderança (chefe) do bom LÍDER, é o seu caráter.
Pastor que tem somente características de chefe não consegue respeitar os direitos alheios e, pelo simples fato do membro pedir informações sobre as finanças da igreja já é motivo para determinar sua expulsão. E ai daqueles que questionarem este ato, pois serão excluídos sob os argumentos de serem rebeldes. A princípio, analisando sob a ótica da definição do termo REBELDE, que é, segundo o Dicionário Aurélio, aquele que se rebela contra a autoridade constituída, a atitude do chefe está correta, afinal ele é uma autoridade constituída. No entanto, as pessoas se esquecem que diante de Deus somos todos iguais e que temos por obrigação respeitar o nosso próximo e nunca sair por aí pisando em ninguém.
Conforme inicialmente mencionado segue abaixo a íntegra do texto do Pr. Geremias do Couto
Boa leitura
Edson Leite
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Líderes não são maiores do que a graça de Deus
Fonte: http://geremiasdocouto.blogspot.com/Ah, se todos nós, que somos considerados líderes, tirássemos as nossas máscaras e vivêssemos o discipulado em sua forma simples e bíblica. Ah, se abríssemos mão de certos caprichos, vaidades, presunção, arrogância, orgulho, farisaísmo, ostentação e viéssemos para a planície. Quanto ganhariamos! E a igreja também! Não generalizo, mas uso a linguagem da inclusão ao pensar que muitos de nós estamos de fato incorrendo nessa gravíssima falha. Sei que o desenvolvimento pessoal é parte do nosso crescimento. Mas considerar tudo o que conquistamos como esterco (tem lá o seu valor) é um dos princípios da vida cristã.
O que está em cena, aqui, não são as nossas conquistas em si mesmas, mas o pedestal, a glória humana, a fantasia, a hipocrisia, o aplauso e a consequente perda de referenciais. Achar que somos tudo, quando, na verdade, nada somos. Ou passar uma falsa humildade, que, no fundo, pretende que as pessoas olhem para nós e digam: "vocês são mesmo os tais!" Esse é o cerne. Quantas vezes pregamos e, ao final, nos sentimos frustrados, quando as pessoas não nos procuram para "elogiar" a nossa pregação! Quantas vezes chegamos de propósito atrasados ao culto para que a assistência nos olhe com admiração e, se não pode falar alto, pelo menos pense ou cochiche: "Está chegando o pregador!" Esse é o ponto.
Infelizmente, trazemos para a nossa realidade da fé um pouco (ou muito?) da herança católica que faz o povo olhar para os seus líderes como infalíveis. Estes, por sua vez, vestimos a farda com muita facilidade. A partir disso, passamos a ser os reis da cocada preta (sem racismo, por favor. Pode ser branca também!). Até na forma de andar, gesticular ou fazer alguns trejeitos, expomos a aura da infalibilidade que tanto massageia o nosso ego. Não conseguimos ser simples, e, se tentamos aparentar simplicidade, fazemos de maneira tão afetada que logo transparece a prepotência. Como neste conhecido bordão: "Fulano é tão humilde que tem orgulho da sua humildade".
Só que a casa cai. Não há arrogância que dure para sempre. De tempos em tempos, para a nossa tristeza (e também aprendizado), surge uma nova notícia, dando conta do fracasso de um líder, que muitos o tinham como o grande referencial e o tratavam, não com o respeito que todos merecem, mas com idolatrada veneração. Podemos chegar a este ponto, quando perdemos os nossos limites. Quando achamos que não temos de prestar contas a ninguém. Quando nos colocamos no pedestal acima dos "simples mortais". Quando não nos reconhecemos como o principal dos pecadores, à semelhança de Paulo. Quando deixamos de olhar as "nossas justiças como trapos da imundícia". Quando achamos que somos maiores do que a graça de Deus. Quando o pecado torna-se apenas um detalhe que não nos importa em nosso dia a dia. Quando, por confiar em nossa autossuficiência, não buscamos ajuda em nossos momentos de fragilidade.
Creio que Deus permite a exposição de alguns dentre nós, trazendo à tona todos os apetrechos escondidos no seu coração, para que o povo perca essa visão "divinizada" da liderança, e nós, que somos tidos em tal condição, possamos humildemente dizer como João Batista: "É necessário que ele cresça e que eu diminua", ou como Paulo: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" Ao contemplarmos tais situações, por outro lado, nossa atitude deveria ser a de vestir-nos de sacos e assentar sobre as cinzas para chorar os nossos pecados pessoais e coletivos, orar pela restauração de quem está sendo tratado pelo Senhor e, com inteireza de coração, nos expormos aos braços amoráveis do Pai para deixar de ser sustentados pelas nossas próprias pernas.
Líderes são necessários na igreja desde os primeiros dias do Cristianismo. Atos dos Apóstolos descreve a sua existência. As epístolas tratam de forma clara o assunto. Mas não formam casta especial. Privilegiada. Com alguns galões que possam distingui-los dos demais crentes em sua relação com Deus. Não são pequenos deuses para ser glorificados pelos homens. São modelos, inclusive na fraqueza, para que possam pelo exemplo mostrar aos que lideram, no mesmo nível, que só pela graça - unicamente e apenas pela graça - sem qualquer outro privilégio, podem superar as falhas e buscar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. E aí todos saberão que ninguém é melhor do que ninguém ou ocupa lugar especial à direita ou a esquerda do trono de Deus.
Somos humanos, fracos, faliveis, necessitados, dependentes, incapazes em nós mesmos, para os quais o Senhor, que enfrentou todas as nossas fraquezas em sua humanidade, pode dizer: "A minha graça te basta".
Link:
http://geremiasdocouto.blogspot.com/2010/11/lideres-nao-sao-maiores-do-que-graca-de.html
Abençoamado Edson Leite,
ResponderExcluirA paz
O que é melhor - o preâmbulo ou o artigo?
Jamais colocaria em discussão a credibilidade do autor, mas pela ausência de novidade, como foi dito, fico com o conteúdo do preâmbulo; com a intenção de atingir a universalidade das lideranças em qualquer tipo de organização ou denominação.
Como diz o nobre pastor Newton Carpintero em seu excelente blog: Posso estar certo, como posso estar errado. Não importa. Importa é Deus em minha vida.
O livro que publiquei aborda este assunto sem, no entanto, admitir não mais discussões ou opiniões sobre o tema Liderança.
A propósito, gostaria de enviar-lhes o livro que os amados, publicaram neste esplêndido espaço virtual. Por favor, preciso de um endereço para o envio.
Meu email: albertocoutodco@gmail.com
Resplandeça a glória do Altíssimo sobre este Projeto e seus mantenedores.
seu conservo em Cristo
A Paz prezado irmão Alberto,
ResponderExcluirMais uma vez agradecemos sua ilustre visita neste espaço.
Sabemos que nossa contribuição é mínima e nossa capacidade é limitada, no entanto, entendo que não podemos ficar inertes enquanto as coisas acontecem de maneira muito veloz ao nosso redor.
Agradecemos antecipadamente o envio do livro. Será uma enorme satisfação receber um exemplar das "mãos" do próprio autor da obra.
Que o Deus Altíssimo prossiga lhe abençoando.
Edson Leite