quinta-feira, 25 de novembro de 2010

AOS MEMBROS DA IEADAR E A QUEM MAIS POSSA INTERESSAR

Com objetivo de esclarecer sobre procedimento denominado AÇÃO CAUTELAR INOMINADA (Nº 1639/2009), no âmbito da Vara Cível da Comarca de Araucária –PR., envolvendo membros da IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS MINISTÉRIO EM ARAUCÁRIA (IEADAR), e sua diretoria, informo conforme segue:

Um grupo de membros ingressou com pedido de LIMINAR¹ no sentido de que lhes fosse assegurado o direito de se fazerem presentes e pudessem se manifestar livremente em reunião mensal de obreiros, em especial a do mês de outubro de 2009. Tendo o MM juiz, Dr. Evandro Portugal, analisado e concedido conforme o pedido, emitiu ordem judicial – que foi entregue por oficial de justiça diretamente ao pastor presidente no início da referida reunião na sede da IEADAR. No entanto, a ordem judicial não foi integralmente obedecida, pois, embora, os requerentes não tenham sido impedidos de participar, não lhes foi oportunizado o direito de manifestarem-se conforme solicitação feita formal e expressamente no início da reunião.
O pastor presidente, dentro do que lhe é de direito, manifestou sua indignação perante o juiz ante os motivos alegados pelos requerentes para justificar o pedido de liminar conforme acima mencionado e, pediu a improcedência do mesmo. No intuito de melhor clarificar de modo sequencial todos os fatos ocorridos, transcrevo decisão proferida pelo juiz de direito, Dr. Evandro Portugal, em Audiência de Instrução e Julgamento realizada em 18/05/2010, conforme segue:

“INSTRUÇÃO E JULGAMENTO – Aberta a audiência, proposta a conciliação, restou infrutífera. Foram colhidos os depoimentos de duas testemunhas arroladas pela parte autora e duas testemunhas arroladas pela parte requerida. Pelo MM juiz foi proferida a seguinte decisão:
Pretenderam os autores autorização para participação com livre manifestação em assembleia que se realizou em 10/10/2009 às 14 horas, tendo em vista divergências com a administração da requerida. Fundamentaram o pedido e a urgência na concessão da medida liminar. Por meio da decisão de fls. 85/86 foi concedida a liminar para a participação dos autores na assembleia com livre manifestação. Citada a requerida se manifestou às fls. 93/98 com interpretação de que os motivos que motivaram a pretensão dos autores não são verdadeiros e que são infundadas às razões apresentadas. Requereu a improcedência do pedido. Novamente houve manifestação da parte autora fls. 126/133 e se sustentou que não houve o cumprimento integral da liminar concedida.
Decido: A liminar concedida sem a manifestação da parte contrária teve caráter satisfativo em relação ao pedido formulado, sendo assim a confirmação da liminar resulta na extinção do processo com resolução de mérito. Verificou-se, porém, a alegação de que houve descumprimento da determinação judicial, relativamente a possibilidade de manifestação dos autores na reunião/assembleia realizada, sendo assim em audiência de instrução foram ouvidas testemunhas para o fim de elucidar o cumprimento ou não da determinação judicial, sendo que tais depoimentos poderão instruir o processo criminal se for o caso. Diante do exposto e no entendimento de que a medida cautelar já atingiu o objeto pretendido, qual seja a participação dos autores na assembleia do dia 10/10/2009 e discutindo-se a pendência do cumprimento integral da medida com a livre manifestação dos autores que deverá correr na esfera criminal, confirmo a liminar concedida e julgo procedente o pedido. Determino a remessa de cópia dos presentes autos ao Ministério Público para análise do noticiado descumprimento, com início de apuração nos presentes autos com oitiva de testemunhas. Deixo de condenar a parte requerida em honorários de advogado por se tratar de medida cautelar satisfativa que independe de ação principal. Publique-se. Registre-se.”
[Conforme Termo de Audiência nº 140/2010]

Desde o dia 18/05/2010 este processo estava pendente com relação ao determinado pelo juiz no que se refere à remessa de cópia ao Ministério Público para análise quanto ao possível crime de desobediência cometido pelo pastor presidente da IEADAR, sendo que finalmente em 16/11/2010 houve o arquivamento do referido processo no âmbito da Vara Cível e a cópia chegou às “mãos” do representante do Ministério Público de Araucária em 23/11/2010, conforme pude pessoalmente constatar quando estive na promotoria e conversei com o assistente da Promotora de Justiça, Drª Stella Maria Flores Floriani Burda.
Desta forma, como era óbvio, o processo 1639/2009 foi definitivamente arquivado, pois o juiz, desde o dia 18/05/2010, já havia determinado sua extinção com resolução do mérito “sendo assim a confirmação da liminar resulta na extinção do processo com resolução de mérito”, e conforme informações repassadas em 24/11/2010 pelo Ministério Público, será dado andamento conforme determinado pelo juiz da Vara Cível “sendo assim em audiência de instrução foram ouvidas testemunhas para o fim de elucidar o cumprimento ou não da determinação judicial, sendo que tais depoimentos poderão instruir o processo criminal se for o caso. Diante do exposto e no entendimento de que a medida cautelar já atingiu o objeto pretendido, qual seja a participação dos autores na assembleia do dia 10/10/2009 e discutindo-se a pendência do cumprimento integral da medida com a livre manifestação dos autores que deverá correr na esfera criminal”.

Havendo dúvidas ou divergências de informações, respeitosamente, sugiro aos membros da IEADAR, que assim como eu fiz, dirijam-se até o Ministério Público de Araucária e solicitem as informações desejadas, pois este processo é público, isto é, pode ser consultado por qualquer interessado.

A oração com propósito é muito importante, no entanto, nunca devemos nos esquecer que o que deve sempre prevalecer é a vontade do Deus Altíssimo. Sendo assim, que Deus realize Sua vontade em nossas vidas e em nossa igreja também.

"Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" [Mateus 6.9 e 10]

Edson Leite

Obs.:
Estou realizando pesquisa objetivando elaboração de texto, a ser postado neste espaço, discorrendo sobre a mentira e o comportamento dos mentirosos.
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¹ Dir. Despacho de magistrado no sentido de antecipar, no todo ou em parte, os efeitos da tutela requerida na petição inicial, desde que obedecidos pressupostos legais. [Dicionário Aurélio]

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

COMEMORAR CELEBRANDO

Muitas vezes quando estamos na igreja presenciamos os frequentadores do púlpito trocarem farpas causando constrangimento mútuo, e também, à igreja reunida. No último sábado, dia 20/11/2010, realizou-se o culto de Santa Ceia na congregação que frequento. Em dado momento um determinado evangelista, ao fazer as apresentações, lembrou aos presentes que estávamos reunidos para “comemorar a morte e ressurreição de Jesus Cristo”. Não demorou muito e um determinado pastor que nos visitava pegou o microfone para fazer uma saudação à igreja e, sem perder tempo “corrigiu” o colega que lhe antecedeu afirmando que a Santa Ceia não é um ato de comemoração, mas sim, é um ato de celebração.
Discutir esse tipo de coisa em cima do púlpito é no mínimo uma incoerência, como dizem alguns, isso é querer partir fio de cabelo a machado. Mas, como a questão foi suscitada debaixo do meu nariz, achei que deveria emitir opinião a respeito. Inicialmente cabe salientar que os termos são sinônimos, isto é, podem ser entendidos como tendo a mesma significação. No entanto, se observarmos os versículos 24 e 25 de I Coríntios 11 e, fizermos uma comparação com a definição da palavra COMEMORAR, que segundo o Dicionário Aurélio é: trazer à memória; fazer recordar; lembrar, chegaremos facilmente ao entendimento que, embora, qualquer dos termos possam ser empregados sem causar distorção ao objetivo principal do ato de Santa Ceia, o mais apropriado considerando o ensinamento bíblico, é o vocábulo COMEMORAR. No mais devemos observar ao seguinte (sem se esquecer das demais coisas):

“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.” [Efésios 4.1 e 2]

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” [I Coríntios, Capítulo 13]



Que o Misericordioso Deus nos capacite para andarmos como é digno da vocação com que fomos chamados.

Edson Leite

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DEUS CONSTITUI LÍDER SERVIDOR OU CHEFE DITADOR?


“O que poderia se tratar de raras excessões em nosso meio, agora é praticamente a regra. Infelizmente. Digo isso com tristeza no coração, mas quando encontramos um líder diferenciado, quantas vezes tenho ouvido a frase: Esse é crente! Ora, seria normal que todos o fossem, e não a excessão.” [Pr. Carlos Roberto Silva]




Considerando a importância do assunto e a credibilidade do autor, publico abaixo texto do pastor Geremias do Couto que tem por título “LÍDERES NÃO SÃO MAIORES DO QUE A GRAÇA DE DEUS”. Apesar de não trazer nenhuma novidade, pois o Apóstolo Paulo já falava basicamente as mesmas coisas à igreja de sua época "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si." [Atos 20: 28-30]. Mesmo assim o texto é surpreendentemente interessante do ponto de vista da dificuldade que nós temos em admitir nossas mazelas. Enquanto muitos estão vendo o barco afundar e continuam a dizer que está tudo bem, o pastor Geremias corta na própria carne e expõe nossa verdadeira realidade de uma maneira muito ousada. Se inclui entre os que precisam tirar a máscara, abrir “mão de certos caprichos, vaidades, presunção, arrogância, orgulho, farisaísmo, ostentação”. Afirma que é um princípio da vida cristã não atribuir grande valor às conquistas relacionadas ao desenvolvimento e crescimento pessoal.
No decorrer de sua análise o pastor Geremias cita a existência de algo que devemos abominar, que é considerar que os líderes são infalíveis – sendo esta uma herança da igreja católica que AD carrega consigo sem o menor pudor. Existe na AD a figura do PASTOR PRESIDENTE, sendo muito comum a pessoa que ocupa este cargo ser idolatrada por aqueles que desejam ter um ministério de sucesso, isto é, ter uma carreira de sucesso no âmbito ministerial eclesiástico. Isto ocorre basicamente porque é este personagem que tem o poder para determinar quem irá ser Diácono, Presbítero, Evangelista e Pastor, e faz isto de acordo com sua própria conveniência, sem consultar os seus pares – muito menos a DEUS – tendo como resultado um verdadeiro séquito disposto a defender os atos de seu “mestre” a qualquer custo, estando certo ou errado, isso não importa. Imagino que quando se instituiu a figura do PASTOR PRESIDENTE não houve nenhum tipo de má-fé, no entanto, com o passar dos tempos alguns indivíduos viram aí uma grande oportunidade de facilmente manipular a igreja (as pessoas), e também, aquele grupo denominado integrantes do ministério – que nos cultos de domingo gostam de assentar-se no púlpito ao lado de seu mestre – no sentido de legitimar todas as coisas bárbaras e lastimosas que vemos acontecer de forma corriqueira em nossas igrejas.
Poucos estão dispostos a serem imitadores de Cristo ou de Paulo, pois tanto um como o outro não moravam em mansões e nem tinham luxuosos carrões do ano das montadoras japonesas, não faziam suas refeições em restaurantes chiques e, com relação ao Apóstolo Paulo, ao contrário dos que hoje se dizem estar à serviço do evangelho, o Apóstolo deixou uma vida de ostentação e poder para, com humildade e muito sofrimento, levar a Palavra de Deus às nações, especialmente gentílicas. Hoje em dia PASTOR PRESIDENTE, é visto pelos fiéis e também pelos infiéis, como sinônimo de poder, ostentação, senhorio, o “cara” que manda, o chefe. Se nós refletíssemos sobre o fato que até nas empresas o conceito de chefe não é mais aceito, uma vez que dentro das corporações que respeitam os seus colaboradores há muito se adotou a figura do LÍDER e a extinção do chefe, e fazendo isso à luz da Bíblia, iríamos facilmente entender que Deus nunca coloca um chefe à frente da igreja e, ainda, o que diferencia a má e destrutiva liderança (chefe) do bom LÍDER, é o seu caráter.
Pastor que tem somente características de chefe não consegue respeitar os direitos alheios e, pelo simples fato do membro pedir informações sobre as finanças da igreja já é motivo para determinar sua expulsão. E ai daqueles que questionarem este ato, pois serão excluídos sob os argumentos de serem rebeldes. A princípio, analisando sob a ótica da definição do termo REBELDE, que é, segundo o Dicionário Aurélio, aquele que se rebela contra a autoridade constituída, a atitude do chefe está correta, afinal ele é uma autoridade constituída. No entanto, as pessoas se esquecem que diante de Deus somos todos iguais e que temos por obrigação respeitar o nosso próximo e nunca sair por aí pisando em ninguém.

Conforme inicialmente mencionado segue abaixo a íntegra do texto do Pr. Geremias do Couto

Boa leitura

Edson Leite

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Líderes não são maiores do que a graça de Deus
Fonte: http://geremiasdocouto.blogspot.com/

Ah, se todos nós, que somos considerados líderes, tirássemos as nossas máscaras e vivêssemos o discipulado em sua forma simples e bíblica. Ah, se abríssemos mão de certos caprichos, vaidades, presunção, arrogância, orgulho, farisaísmo, ostentação e viéssemos para a planície. Quanto ganhariamos! E a igreja também! Não generalizo, mas uso a linguagem da inclusão ao pensar que muitos de nós estamos de fato incorrendo nessa gravíssima falha. Sei que o desenvolvimento pessoal é parte do nosso crescimento. Mas considerar tudo o que conquistamos como esterco (tem lá o seu valor) é um dos princípios da vida cristã.

O que está em cena, aqui, não são as nossas conquistas em si mesmas, mas o pedestal, a glória humana, a fantasia, a hipocrisia, o aplauso e a consequente perda de referenciais. Achar que somos tudo, quando, na verdade, nada somos. Ou passar uma falsa humildade, que, no fundo, pretende que as pessoas olhem para nós e digam: "vocês são mesmo os tais!" Esse é o cerne. Quantas vezes pregamos e, ao final, nos sentimos frustrados, quando as pessoas não nos procuram para "elogiar" a nossa pregação! Quantas vezes chegamos de propósito atrasados ao culto para que a assistência nos olhe com admiração e, se não pode falar alto, pelo menos pense ou cochiche: "Está chegando o pregador!" Esse é o ponto.

Infelizmente, trazemos para a nossa realidade da fé um pouco (ou muito?) da herança católica que faz o povo olhar para os seus líderes como infalíveis. Estes, por sua vez, vestimos a farda com muita facilidade. A partir disso, passamos a ser os reis da cocada preta (sem racismo, por favor. Pode ser branca também!). Até na forma de andar, gesticular ou fazer alguns trejeitos, expomos a aura da infalibilidade que tanto massageia o nosso ego. Não conseguimos ser simples, e, se tentamos aparentar simplicidade, fazemos de maneira tão afetada que logo transparece a prepotência. Como neste conhecido bordão: "Fulano é tão humilde que tem orgulho da sua humildade".

Só que a casa cai. Não há arrogância que dure para sempre. De tempos em tempos, para a nossa tristeza (e também aprendizado), surge uma nova notícia, dando conta do fracasso de um líder, que muitos o tinham como o grande referencial e o tratavam, não com o respeito que todos merecem, mas com idolatrada veneração. Podemos chegar a este ponto, quando perdemos os nossos limites. Quando achamos que não temos de prestar contas a ninguém. Quando nos colocamos no pedestal acima dos "simples mortais". Quando não nos reconhecemos como o principal dos pecadores, à semelhança de Paulo. Quando deixamos de olhar as "nossas justiças como trapos da imundícia". Quando achamos que somos maiores do que a graça de Deus. Quando o pecado torna-se apenas um detalhe que não nos importa em nosso dia a dia. Quando, por confiar em nossa autossuficiência, não buscamos ajuda em nossos momentos de fragilidade.

Creio que Deus permite a exposição de alguns dentre nós, trazendo à tona todos os apetrechos escondidos no seu coração, para que o povo perca essa visão "divinizada" da liderança, e nós, que somos tidos em tal condição, possamos humildemente dizer como João Batista: "É necessário que ele cresça e que eu diminua", ou como Paulo: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" Ao contemplarmos tais situações, por outro lado, nossa atitude deveria ser a de vestir-nos de sacos e assentar sobre as cinzas para chorar os nossos pecados pessoais e coletivos, orar pela restauração de quem está sendo tratado pelo Senhor e, com inteireza de coração, nos expormos aos braços amoráveis do Pai para deixar de ser sustentados pelas nossas próprias pernas.

Líderes são necessários na igreja desde os primeiros dias do Cristianismo. Atos dos Apóstolos descreve a sua existência. As epístolas tratam de forma clara o assunto. Mas não formam casta especial. Privilegiada. Com alguns galões que possam distingui-los dos demais crentes em sua relação com Deus. Não são pequenos deuses para ser glorificados pelos homens. São modelos, inclusive na fraqueza, para que possam pelo exemplo mostrar aos que lideram, no mesmo nível, que só pela graça - unicamente e apenas pela graça - sem qualquer outro privilégio, podem superar as falhas e buscar a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. E aí todos saberão que ninguém é melhor do que ninguém ou ocupa lugar especial à direita ou a esquerda do trono de Deus.

Somos humanos, fracos, faliveis, necessitados, dependentes, incapazes em nós mesmos, para os quais o Senhor, que enfrentou todas as nossas fraquezas em sua humanidade, pode dizer: "A minha graça te basta".


Link:
http://geremiasdocouto.blogspot.com/2010/11/lideres-nao-sao-maiores-do-que-graca-de.html