quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Terceira Via na CGADB inaugura blog


Após a repercussão da proposta da Terceira Via na CGADB, não só nas redes sociais, mas também entre centenas de pastores filiados à instituição, um novo passo foi dado para ajudar na propagação da ideia por todo o país: a criação de um blog, que passou a fazer parte da blogosfera no dia 15 de novembro e pode ser conectado através do seguinte endereço: www.terceiraviacgadb.com.br

Segundo o pastor Geremias do Couto, que tem sido um dos principais motivadores da ideia, com a chegada de novos companheiros, aliada à proporção que a proposta alcançou, era necessário criar um espaço formal para galgar mais uma etapa neste processo de aglutinação das lideranças pastorais que compreendem a necessidade de se ter uma nova opção para a presidência da CGADB, além dos nomes já conhecidos e polarizados.

A criação do novo blog teve a colaboração de várias pessoas, que também participaram da campanha pela unidade nas comemorações do Centenário, entre eles o pastor Daladier Lima, de Pernambuco, que será um dos moderadores, e o irmão Elian Soares, de Sergipe, que formatou o “template” e criou a logo para dar uma identidade visual à proposta.

Em sua página de apresentação, o blog se propõe a ser um espaço aberto para discutir a proposta da Terceira Via, ouvir as sugestões e permitir até mesmo o contraditório para que todos tenham a noção clara do que se pretende com essa nova opção para a CGADB. Diversas iniciativas estão previstas, na página inicial, além das seguintes janelas: O Projeto, Propostas, Entrevistas e Movimento de Oração.

Segundo os responsáveis, o Movimento de Oração é a prioridade das prioridades nesta fase. Ele terá como propósito - afirmam - permitir que as pessoas se inscrevam e, com isso, a Terceira Via na CGADB, a própria instituição e todos os procedimentos previstos até a Assembleia Geral Ordinária, em 2013, estejam cobertos pela oração de milhares de intercessores em todo o pais.

Fonte: http://geremiasdocouto.blogspot.com/

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CASSADO MANDATO DE DEPUTADA DE ESPOSA DE SILAS CÂMARA


A pedido do Ministério Público Federal (MPF), os juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Acre cassaram na noite desta quinta-feira (10) o diploma da deputada federal Antônia Lúcia Câmara (PSC-AC).

Missionária da Assmbléia de Deus, Antonia Lúcia é casada com o deputado federal Silas Câmara (PSC-AM). Os juízes do TRE também decidiram por declarar a inelegibilidade do casal por três anos.

O juiz federal Marcelo Bassetto, relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral, afirmou durante a leitura que R$ 472 mil apreendidos pela Polícia Federal em uma caixa de papelão foram enviados por Silas Câmara para a campanha de Antonia Lúcia.

A defesa da deputada disse que vai recorrer da decisão. Caso a cassação de Antonia Lúcia seja mantida, a cadeira dela será ocupada por Solange Pascoal (PMN), prima do ex-coronel e ex-deputado Hidelbrando Pascoal.

No final de outubro do ano passado, o MPF entrou com representação por compra de votos e ação de investigação judicial eleitoral em que pedia a declaração de inelegibilidade e a cassação do registro ou diploma da deputada.

Dentre as atividades comprovadas por inquérito da Polícia Federal estão relacionados abuso de meio de comunicação social e arregimentação de estruturas de igrejas evangélicas. Nessas atividades outros crimes foram cometidos e identificados, dentre os quais, falsidade ideológica com finalidade eleitoral, formação de quadrilha, peculato, falso testemunho e fraude processual.

O MPF revelou que a forte estrutura montada para a campanha não se restringia aos limites do estado do Acre.

A principal linha telefônica usada na coordenação da campanha é de propriedade da Câmara dos Deputados e estava sob a guarda do marido da candidata, o deputado federal Silas Câmara (PSC-AM). Também foi flagrado o transporte de R$ 472 mil, dentro de uma caixa de papelão, oriundos do estado do Amazonas, que faziam parte do esquema de “caixa dois” da campanha.

Boa parte das provas, inclusive o flagrante em relação ao transporte de dinheiro para “caixa dois”, foram obtidas pela Polícia Federal mediante interceptação telefônica autorizada judicialmente.

Foram flagradas conversas e mensagens da candidata com sua coordenação para orquestra atos ilícitos, entre os quais a tentativa de livrar-se da acusação de distribuição de 1,2 mil litros de combustíveis.

O MPE revelou ainda que a candidata chegou a enviar mensagens de celular ordenando a confecção forjada de 70 contratos de locação de veículos para justificar suposta carreata dos candidatos do partido controlados por ela no Acre. Segundo as mensagens, os contratos seriam “a única defesa para nos livrar do cancelamento do registro de todos os candidatos do PSC”.

Fonte: Blog da Amazônia

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

HUMILDADE, COMODISMO OU CONFORMISMO

Está circulando na internet uma frase atribuída ao jornalista Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País, que se mostra escandalizado com a forma pacífica com que o povo brasileiro lida com a corrupção, que é profundamente enrraizada em nosso país.

Realmente é de ficar escandalizado com tanta corrupção e desvio de conduta. A falcatrua começa no Programa Bolsa Família e termina nos muitos milhões à disposição dos ministérios do governo federal.

Sobre o Bolsa Família o jornal O Popular do Paraná (clique aqui e leia a matéria), de 31/10/2011, noticiou que, em Araucária, até mesmo um funcionário que ocupa cargo em comissão na prefeitura foi flagrado pela Controladoria Geral da União recebendo, indevidamente é claro, valores referente ao programa e, que, ainda, o cidadão faz parte do Conselho Municipal de Assistência Social, ou seja, justamente o órgão que deveria estar zelando pela boa utilizaçao dos recursos do Bolsa Família.

Voltando à frase do jornalista espanhol, veja abaixo o que, segundo afirmam na internet, ele disse:

“Que país é este que junta milhões numa marcha gay, outros milhões numa marcha evangélica, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?”

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MAIS UMA DEMONSTRAÇAO DE FALTA DE VERGONHA

"Não perdi a esperança.

Mas, sem medo de errar, isso é mais um jogo político, que passa muito longe dos valores do Reino de Deus.

Mais uma vez a minha convicção se arraiga nas profundezas de minha alma sobre a necessidade da Terceira Via na CGADB comprometida com o resgate de nossa inteireza de fé e não com isso que aí está.

A ser verdade, esse é um recebimento que não aplaudo. E tenho certeza que milhares de pastores também não."

Pastor Geremias do Couto em comentário postado no blog POINT REHMA sobre a notícia de que o deputado federal Marco Feliciano, presidente da Assembleia de Deus, Catedral do Avivamento em Orlândia (SP), foi recebido novamente como membro da Convenção das ADs do Ministério do Belém, presidida pelo cearense criado com leite de cabra, pastor José Wellington Bezerra da Costa.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

JORNAL GOSPEL DE ARAUCÁRIA

Não deixe de ler o JORNAL GOSPEL DE ARAUCÁRIA.

Acesse o site http://www.jgaraucaria.com.br/ e saiba mais.

Um grande abraço a comunidade envagélica de Araucária.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Como estamos crescendo e que princípios estamos usando?


"Crescimento não deve ser avaliado apenas pelas entradas financeiras e pela freqüência nos cultos, mas, sobretudo pelo comprometimento dos membros da igreja com o projeto de Deus na terra. Só assim poderemos orar como Jesus nos ensinou: “Venha o teu reino”, pois o Deus que amou este mundo de tal maneira também disse “sede santos como Eu Sou santo” (separado, diferente, consagrando)."


Leia mais sobre este assunto que foi abordado pelo
Pr. Jessé Sobral de Piracicaba - SP (3º Secretario da COMADESPE).

Fonte: Point Rhema

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Crentes de consciência forte, não abusem dos mais fracos

Fonte: http://kedsonni.blogspot.com

T
recho do livro “A síndrome do canto do galo”, de Elienai Cabral (Editora CPAD, p. 71)


Romanos 14 e 15 e 1 Coríntios 8.9,10. Essas referências bíblicas apresentam dois tipos de consciência: fraca ou forte. O apóstolo Paulo utiliza uma linguagem simples e metafórica para falar desses tipos de consciências.

À consciência fraca, ele identifica como o crente que é fraco na fé, ou mesmo “enfermo na fé” (Rm 14.1). A contextualização da doutrina dos dias de Paulo é uma realidade atual. Não é difícil encontrarmos, no convívio cristão, aquelas pessoas de consciência fraca. As características dessas pessoas são facilmente percebidas.
Geralmente, vivem em constantes dificuldades de relacionamento no meio da comunidade.
Essas pessoas valorizam banalidades exteriores e acabam criando problemas na comunidade. Falta-lhes conhecimento da Palavra de Deus. Facilmente se ofendem e se magoam.

São pessoas instáveis emocional e espiritualmente. Costumam criticar tudo que não seja conforme seus padrões. São dominadas por uma predisposição crítica contra pessoas que não estejam dentro dos caprichos pessoais.

Esse tipo de gente é legalista e extremista, e um de seus aspectos negativos é a falta de prioridades claras na vida cristã.

Os cristãos de consciência forte são aqueles cujas características são manifestas com equilíbrio e conhecimento. De fato, o que lhes dá equilíbrio é o conhecimento espiritual e bíblico pelo qual conseguem discernir os fatos ao seu redor. Ter uma consciência forte significa ser livre de amarras legalistas e farisaicas que maltratam tantas pessoas.

Normalmente, são pessoas flexíveis e tolerantes com os fracos na fé. Sabem sacrificar privilégios para não ofender os de consciência fraca. Evitam discussões que não edificam. Ajudam os fracos a não tropeçarem na fé e promovem, se possível, a paz entre todos.

A passagem bíblica de 1 Coríntios 8.9 declara que a liberdade de consciência dos fortes não lhes dá o direito do menosprezo, do pouco caso com os fracos na fé. Diz a Escritura: “Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos”. Quem possui uma consciência forte respeita a fragilidade dos outros, promove a paz e fortalece a comunhão cristã.

O texto bíblico de 1 Coríntios 8.12 diz: “Ora, pecando assim contra o irmão e ferindo a sua consciência, pecais contra Cristo”. A Bíblia de Estudo Pentecostal comenta esse versículo assim: “Aquele que, pelo seu exemplo, levam outros ao pecado e à ruína espiritual (v. 11) pecam, não somente contra aquela pessoa, mas também contra o próprio Cristo”.

Se pudermos convencer os fracos na fé acerca das prioridades verdadeiras da vida cristã, devemos fazê-lo com amor, sabedoria e sem imposição. Há coisas que faço das quais minha consciência cristã não condena. Mas não é assim com o de consciência fraca, que se abate e se escandaliza com facilidade.

Portanto, se o que faço prejudica a fé do meu irmã fraco, não devo usar minha liberdade para escandalizá-lo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

INSTITUIÇÃO BANCÁRIA NÃO PODE RETER SALÁRIO DE CLIENTE PARA COBRIR SALDO DEVEDOR DE CONTA-CORRENTE


A 15.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná manteve, por unanimidade de votos, a sentença do juiz da 3.ª Vara Cível da Comarca de Ponta Grossa, Guilherme Frederico Hernandes Denz, que determinou ao Banco Santander S.A. que se abstenha de reter qualquer quantia do salário de uma cliente – depositado por seu empregador naquela instituição bancária – para cobrir saldo devedor de conta-corrente, sob pena de aplicação de multa no valor de R$ 500,00 por dia de descumprimento.

Do acórdão pertinente a essa decisão extrai-se o seguinte dispositivo: “Não é lícito ao banco valer-se do salário do correntista, que lhe é confiado em depósito, pelo empregador, para cobrir saldo devedor de conta-corrente. Cabe-lhe obter o pagamento da dívida em ação judicial. Se nem mesmo ao Judiciário é lícito penhorar salários, não será instituição privada autorizada a fazê-lo”.

Leia o texto completo no site do TJ-PR

sábado, 30 de julho de 2011

Bolsa-propaganda: parlamentares usam, você paga




Por André Golnçalves - Blog CONEXÃO BRASÍLIA



Sem mesquinharia, é mais do que natural que deputados federais e senadores sejam ressarcidos por despesas inerentes ao trabalho parlamentar. É preciso colocar na conta da democracia certos custos como a compra de passagens aéreas para se deslocar a Brasília, assim como a manutenção de estruturas para atender demandas da população no estado. Anormal é dar dinheiro para as excelências fazerem
propaganda.
Dados do site da Câmara mostram que no primeiro semestre de 2011 a bancada de deputados paranaenses recebeu mais de meio milhão de reais para gastos com “divulgação”. Foi o segundo item de despesa mais utilizado entre os representantes do estado entre 12 possíveis. O primeiro foi telefonia, que consumiu R$ 533 mil.
É bom saber de onde sai esse dinheiro: todos os meses cada deputado recebe, além do robusto salário de R$ 26,7 mil que se multiplica 15 vezes ao ano, um pacote de auxílios cujo nome oficial é Cota para Exercício da Atividade Parlamentar. Os valores são diferentes entre os estados devido ao custo das passagens aéreas. A menor cota é a do Distrito Federal (R$ 23.033,13), a maior é a de Roraima (R$ 34.258,50), enquanto a paranaense é de R$ 29.154,13.
Dos 30 deputados do Paraná, apenas cinco não apresentaram gastos com divulgação – Dr. Rosinha (PT), Fernando Giacobo (PR), Nelson Padovani (PSC), Reinhold Stephanes (PMDB) e Zeca Dirceu (PT). Já André Zacharow (PMDB), Assis do Couto (PT) e Cida Borghetti (PP) mantiveram despesas acima de R$ 50 mil cada. Uma consulta breve às informações das notas fiscais apresentadas por eles à Câmara mostra o teor desses gastos.
O dinheiro serviu para pagar editoras, gráficas, jornais, rádios, empresas de publicidade e de assessoria de imprensa. Em resumo, propaganda. Claro que ninguém admite seus fins particulares, mas o fato é que esse tipo de situação ajuda a deturpar o conceito de disputa eleitoral e prejudica a renovação do Congresso.
No ano passado, estudo da organização Transparência Brasil apontou que cada senador candidato nas eleições de outubro foi ressarcido por gastos com divulgação, em média, com R$ 22 mil entre janeiro e julho. O valor foi 48% maior do que o gasto no mesmo item dos colegas que não se candidataram. Não parece ser mera coincidência.
Paira a dúvida: como é que fica o candidato que não tem mandato? A ver navios, como quase sempre. Afinal, as excelências são zelosas o suficiente com o dinheiro público para não saírem distribuindo bolsa-propaganda por aí.
O curioso é que um dos temas centrais das propostas de reforma política em discussão na Câmara e no Senado é justamente o financiamento público de campanhas. Mas o assunto é tabu. Sempre que o debate se afunila, os parlamentares tiram do armário a tese de que o Brasil precisa gastar dinheiro com áreas mais necessitadas, como educação, saúde e segurança, e não com eleições.
O argumento é mais dissimulado que republicano. Na prática, o financiamento público já existe, mas deveria ser chamado de “oculto”. Além de ser regalia para poucos – aliás, os mesmos poucos que definem as regras políticas do país.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

União civil gay contraria 55% dos brasileiros, diz Ibope

Opiniões variam muito em função da religião, idade e escolaridade

Fonte: www.gazetadopovo.com.br


Uma maioria de 55% dos brasileiros é contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Mas o tema divide a população: 52% das mulheres são a favor e 63% dos homens são contra. As opiniões variam muito em função da religião, idade e escolaridade.

A pesquisa, à qual a reportagem teve acesso, foi feita pelo Ibope Inteligência entre 14 e 18 de julho. Foram entrevistados pessoalmente 2 mil brasileiros de todas as regiões, seguindo as cotas de distribuição por idade, sexo e classe de consumo. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. Os resultados podem ser extrapolados para toda a população.

A decisão do STF coincide com o que pensam os brasileiros com menos de 40 anos e contraria os mais velhos. O apoio à união gay varia de 60% entre os jovens de 16 a 24 anos a 27% entre aqueles com 50 anos ou mais.

A tolerância cresce com a escolaridade. A aceitação da união entre homossexuais é quase a metade entre quem cursou até a 4.ª série do fundamental (32%) em comparação a quem fez faculdade (60%). O mesmo ocorre com as classes de consumo. Nas classes D e E, 62% são contra. A taxa de rejeição cai para 56% na classe C e fica em 51% na soma das classes A e B. Isso se reflete nas diferenças geográficas.

Nada divide mais a opinião dos brasileiros sobre o assunto que a religião. Entre os 60% de brasileiros católicos (50% a 50%) e entre os 12% de ateus/agnósticos (51% de apoio) há um racha de iguais proporções. Entre espíritas e adeptos de outras religiões não cristãs, o apoio ao casamento de pessoas do mesmo sexo chega a 60%.

Quem desequilibra as opiniões contra a união estável homossexual são os evangélicos/protestantes. Com peso de 23% no total da população em idade de votar, eles são esmagadoramente contrários à decisão do STF: 77%. Apenas 23% concordam com os ministros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

TERCEIRA VIA NA CGADB

“Quem sabe não foi para esta hora que permitiu surgir a ideia, com o propósito de reconstruir os nossos muros já quase destruídos? Desafios há em tudo quanto se faz. Neemias não reconstruiu Jerusalém sentado em tapete persa e tocando flauta. O seu maior desafio foram os opositores. Eles queriam que tudo ficasse como estava. Os seus interesses estavam em jogo.” [Geremias do Couto]

Pastor Geremias do Couto idealizou um projeto para promover uma reestruturação geral na AD Brasil – restauração dos princípios bíblicos. Denominado Terceira Via, o projeto tem como escopo promover a mudança de cima para baixo, ou seja, mudança na estrutura de comando a partir da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB, com intuito de resgatar estes valores.

De acordo com informações do próprio mentor do projeto “o interesse pelas propostas da Terceira Via na CGADB supera as expectativas. É possível perceber bastante predisposição, não só em diversos comentários publicados no blog, mas também em conversas com pastores, por telefone, e através dos emails dos mais diferentes lugares que chegam à minha caixa eletrônica.”

A CGADB pode ser considerada, na pessoa de seus dirigentes, a maior responsável pela deformação da instituição AD Brasil. Isto é, sua fragmentação tanto no âmbito organizacional quanto no aspecto doutrinário. A descentralização administrativa da entidade, sem a devida maturidade das lideranças, aliada aos péssimos exemplos de comportamento da cúpula da Convenção Geral (CGADB) e também das Convenções estaduais, como não poderia ser diferente, culminaram em péssimos resultados nas igrejas locais. Não se trata de uma tese, mas quando a desordem vem de cima para baixo o caos torna-se inevitável, uma vez que se fica mais fácil, para os que estão na base da pirâmide, justificar e até mesmo legitimar desvios de conduta.

Vale destacar o que vem afirmando o pastor Geremias, desde o início quando começou a falar da Terceira Via, sobre que devemos respeitar a vontade soberana de Deus, mas que também precisamos ter atitude aliada com oração para estarmos em consonância sua vontade.

“Não é demais repetir: creio na soberania Deus. O que ele fizer, sempre será bem feito, apesar de nos sentirmos, aqui e ali, aparentemente não contemplados por sua vontade. Só o tempo nos ajuda a entender que não fomos esquecidos por suas dadivosas mãos. Mas temos de convir que Deus trabalha também através de seus instrumentos. Quem sabe não foi para esta hora que permitiu surgir a ideia, com o propósito de reconstruir os nossos muros já quase destruídos? Desafios há em tudo quanto se faz. Neemias não reconstruiu Jerusalém sentado em tapete persa e tocando flauta. O seu maior desafio foram os opositores. Eles queriam que tudo ficasse como estava. Os seus interesses estavam em jogo.” [Geremias do Couto]

Se você ainda não conhece o site (blog) do pastor Geremias do Couto, o seu endereço eletrônico é http://geremiasdocouto.blogspot.com

quinta-feira, 7 de julho de 2011

"Não é o fim. É o início", diz Marina durante evento de despedida do PV



http://www.uol.com.br/ - Com reportagem de Janaina Garcia



link: http://noticias.uol.com.br/politica/2011/07/07/nao-e-o-fim-e-o-inicio-diz-marina-durante-evento-de-despedida-do-pv.jhtm




Em um ato público organizado nesta quinta-feira (7) em São Paulo, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva afirmou que sua saída do Partido Verde (PV) não "é o fim".
"Não é o fim. É o início", disse. "Não é momento para ficarmos tristes, mas um momento para ficarmos tristes e alegres."
Marina começou sua fala criticando as distorções do sistema político. Na sua visão, os partidos brasileiros estão transformando os eleitores em meros “espectadores”. Segundo ela, seu “foco principal” nessa “caminhada esperançosa” é “sensibilizar os brasileiros e brasileiras” que acabam ficando de fora das decisões importantes do país.
A ex-senadora também negou que a troca de sigla tenha somente fins eleitorais. “Não se trata de uma saída pragmática com olhos postos em calendários eleitorais”, disse. “É preciso reagir e chamar mais e mais pessoas para um debate sobre nosso futuro”, afirmou ela.
Marina sustentou ainda que, “da forma como (o PV) foi estruturado”, “não foi possível” levar adiante seus planos políticos na sigla. "Não é hora de ser pragmático. É hora de ser sonhático", disse ao finalizar seu discurso. Guilherme Leal, seu companheiro de chapa nas últimas eleições, também deixou o partido.
Antes dela, discursaram outros nomes da legenda. O ex-deputado Fernando Gabeira (RJ) e o deputado federal Alfredo Sirkis (RJ) criticaram os rumos do PV e defenderam a criação de um novo partido, em data ainda não definida, e a criação de um movimento suprapartidário. Sirkis anunciou sua saída da legenda e Gabeira demonstrou apoio à causa de Marina.
A saída de Marina acontece nove meses após o primeiro turno da eleição para a Presidência da República, quando ela saiu politicamente fortalecida ante seus cerca de 20 milhões de votos, e já em meio aos acordos partidários que antecedem a sucessão municipal de 2012.
Em nota oficial divulgada hoje, o PV afirmou que "está passando pela primeira grande crise de crescimento" e nega que não haja democracia interna na legenda.
Há semanas a desfiliação é cogitada, em meio a desgastes internos que se arrastam pelo menos desde março com a cúpula do PV. Em março, reportagem da Folha de S.Paulo antecipava a disposição da ex-senadora em deixar o PV após o presidente do partido, o deputado federal José Luiz Penna (SP), ter liderado uma manobra na Executiva Nacional para prorrogar o próprio mandato.
A reportagem tentou ouvir Penna sobre a saída de Marina, mas a assessoria de imprensa da legenda informou que ele se manifestaria, “talvez”, apenas após o anúncio da colega na capital paulista.




Analistas comentam
Analistas políticos consultados pela reportagem no Rio e em São Paulo acreditam que a saída de Marina do PV é consequência de mudanças na legenda não apenas após o pleito de 2010, mas também nos últimos anos. Para os especialistas, a forma como Marina atuará será decisiva para os resultados da sucessão presidencial em 2014.
Para o cientista político Carlos Melo, do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa, Marina não conseguiria se viabilizar hoje “em partido algum”. “Porque as estruturas partidárias estão todas viciadas: os partidos têm donos, têm projetos pessoais e grupos articulados com outros interesses e compromissos --e por mais sucesso que um ‘forasteiro’ tenha, esse caciquismo está presente em todos."
Melo acredita que o mais adequado, após a saída do PV, seria que a ex-senadora e os defensores de suas propostas formassem uma organização própria que abraçasse outras causas sociais, e não apenas a ambiental. A partir dessa base, defende, a participação no pleito municipal do ano que vem seria base importante para a disputa de 2014.
“Infelizmente, a meu ver, a Marina deixou de manifestar o novo --e talvez os 20 milhões de votos que ela recebeu expressassem algo novo em meio a essas estruturas viciadas. E esse 'novo' precisa de novo surgir. Nesse momento é importante ela e seus companheiros se expressarem por meio de uma ONG, de toda a rede social que ela montou e que minguou muito da eleição para cá. E seria de bom grado que pudesse organizar minimamente um partido e disputasse, com uma agenda nova, uma grande capital brasileira --o Rio seria a cara dela, ou até mesmo São Paulo”, classificou Melo.
O professor de Ciência Política da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) Jairo Nicolau afirma que o PV nacional, que buscou inspiração no PV europeu, encontrou realidade divergente no Brasil “porque aos poucos foi perdendo as pessoas que abraçavam a agenda original do PV”. Para o analista, a legenda se tornou “um partido tradicional; perdeu o charme”.
“Nesse contexto, a Marina acabou ficando em uma sinuca de bico. Como liderança civil, ela deveria fortalecer sua atuação na sociedade em torno do debate dos grandes temas e só então, depois das eleições do ano que vem --pois não haveria tempo hábil para criar uma sigla agora--, pensar um partido próprio”, afirmou Nicolau. “Ela não deveria ficar orientada pela recandidatura. Sua contribuição é muito maior como liderança civil, descolada de um certo oportunismo eventual."




Biografia
A estreia de Marina em uma disputa eleitoral foi em 1986, ainda filiada ao PT, quando tentou uma cadeira na Câmara dos Deputados. Como o partido não atingira o quociente eleitoral mínimo, não foi eleita, apesar de expressiva votação. Dois anos depois, foi eleita a vereadora mais votada de Rio Branco (AC).
A eleição como deputada estadual veio em 1990, e, aos 36 anos, em 1994, se elegeu a senadora mais jovem da história do país. Reelegeu-se em 2002 e no ano seguinte, em janeiro, assumiu o Ministério do Meio Ambiente na nova equipe do então recém-eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Marina deixou o ministério em maio de 2008 alegando, em carta endereçada a Lula, que a decisão estava atrelada a dificuldades “para dar prosseguimento à agenda ambiental federal”. Em agosto do ano seguinte, se desfiliou do PT e, 11 dias depois, anunciou o ingresso no PV. Foi pela sigla que concorreu ano passado à Presidência, ao lado do empresário Guilherme Leal, seu vice.
Nascida em uma pequena comunidade do Acre chamada Breu Velho em 8 de fevereiro de 1958, filha de pais nordestinos, Marina deixou a região dos seringais para trabalhar como empregada doméstica e estudar na capital do Estado. Lá, se formou em História. Mas foi pelo contato com o líder seringueiro Chico Mendes que acabou abraçando a vertente social. Seguiu essa linha por meio do envolvimento com a Teologia da Libertação e com as comunidades eclesiais de base, mas também pelo auxílio na fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pornografia em tarefa escolar gera polêmica [em Araucária]


Alunos de 7.ª série deveriam elaborar um trabalho explicando a diferença com o nu artístico. Atividade foi reelaborada após reclamação de pais

Publicado na Gazeta do Povo em 22/06/2011 | Adriana Czelusniak

Link: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1139638&tit=Pornografia-em-tarefa-escolar-gera-polemica

Um pedido de pesquisa durante uma aula de Educação Artística colocou o Colégio São Vicente de Paulo, em Araucária, região metropolitana de Curitiba, no centro de uma polêmica com repercussão nacional. A professora Carla Cardoso, que abordava com os alunos a presença do corpo nu na arte, pediu que, em duplas, os estudantes de uma turma de 7.ª série entregassem um trabalho escrito com a explicação da diferença entre nu artístico e pornografia. A ideia não agradou aos pais dos alunos, que reclamaram no próprio colégio e procuraram a imprensa.

Segundo a coordenadora pedagógica da escola, Beatrice Mora, às 7 horas de ontem, assim que houve a primeira reclamação de um pai, a professora foi chamada e foi decidido que o trabalho, com o tema “Erotização e Pornografia”, seria redirecionado. “Somos uma escola católica, que trabalha valores, e admitimos a falha da professora em pedir uma pesquisa muito ampla. Realmente faltou um direcionamento específico para o trabalho e entendemos que, ao pesquisar o tema pela internet, podem surgir informações e imagens impróprias”, diz.

Ainda ontem, os alunos, que têm em sua maioria 12 e 13 anos, foram informados de que o tema continuará a ser trabalhado, mas com pesquisa em endereços de sites específicos. “Hoje, 95% das pesquisas são feitas pela internet e sempre indicamos os endereços de referência. Desta vez essa lista ficou faltando, mas os alunos já a receberam”, conta Beatrice, que no fim da tarde de ontem publicou no site da escola uma nota de esclarecimento aos pais. De acordo com a coordenadora, ao menos cinco famílias procuraram o colégio, algumas para pedir explicações, outras para reclamar do que os filhos encontraram na internet ao pesquisar pelas palavras-chave.

Adolescentes

Como o sexo sempre foi assunto discutido dentro de casa, o filho da pedagoga Adriane Kokubo contou com naturalidade aos pais sobre o trabalho que faria com um colega. “Para eles, que já são adolescentes, o tema não tem nada de mais. Mesmo assim, ficamos preocupados com o que poderiam encontrar na internet. Por isso eu e meu marido fizemos a pesquisa junto com eles, para saber selecionar as informações”, conta Adriane. Ela foi uma das mães que foi até a escola ontem para pedir esclarecimentos. “Fomos atendidos na mesma hora, e muito bem. A professora viu que foi um erro dela e foram tomadas as medidas necessárias sem nenhum problema”, diz a pedagoga.

Segundo a escola, o tema nu artístico e pornografia continuará sendo abordado em sala de aula e em trabalhos por se tratar de um tema que faz parte do currículo pedagógico. “Esse trabalho é feito há vários anos, abordando o nu desde a Pré-História, com vários artistas. O que houve foi um mau encaminhamento. O objetivo final era a discussão sobre o uso da imagem do corpo pela arte e sobre a exploração apelativa que o nu tem na mídia, para venda de produtos ou em novelas. Eu entendo a preocupação dos pais, mas também sabemos que eles assistem televisão ao lado do filho e têm contato com imagens cada vez mais erotizadas. É uma hipocrisia. Vamos continuar falando no assunto porque ele é importante, mas mudamos o direcionamento”, diz a coordenadora.

Público-alvo

Aluno deve ter maturidade para trabalho

Apesar de haver uma banalização do corpo na mídia, sexo ainda é tratado como um tema tabu, evitado por famílias e escolas, por isso o trabalho sobre a pornografia teve tanta repercussão. Essa é a opinião de Rodrigo Nejm, psicólogo e coordenador da ONG Safernet. Para ele, a escola deve trabalhar com urgência com o tema da sexualidade, assim como a sexualidade na internet. “Os adolescentes já usam a internet para tudo e quem usa a net está sujeito a encontrar todo o tipo de informação.” Segundo pesquisa feita pela Safernet, 12% dos adolescentes publicam fotos íntimas, 22% namoraram pela web e 40% já tiveram acesso a conteúdo impróprio para sua idade. “Cada professor tem de saber se os alunos têm ou não maturidade para fazer uma pesquisa como esta [sobre nu artístico e pornografia] na internet, ou isso se torna um risco muito grande. Os alunos podem ter má interpretação”, diz.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

JUIZ QUE CANCELOU UNIÃO GAY DIZ QUE STF “ULTRAPASSOU LIMITES”


Fonte : Folha.com


RODRIGO VIZEU e LUIZA BANDEIRA - DE SÃO PAULO

O juiz Jeronymo Pedro Villas Boas, que cancelou na última sexta-feira (17) um dos primeiros contratos de união civil entre homossexuais do país, disse que não tomou a decisão por discriminação.

Ele anulou o registro de união estável do jornalista Liorcino Mendes, 47, com o estudante Odílio Torres, 23. Foi o primeiro caso em Goiás após o Supremo Tribunal Federal reconhecer a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.

Segundo Villas Boas, da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, a decisão do STF "ultrapassou os limites" e é "ilegítima e inconstitucional".

Ele argumentou que o direito à união homossexual "inexiste no sistema constitucional brasileiro". Ele afirmou que não quis confrontar o Supremo, mas "só seguir a Constituição".

O juiz afirmou ainda que defende que os homossexuais sejam livres para ter qualquer tipo de relação, mas "essas pessoas não podem querer a aceitação dos demais membros da sociedade como se fosse natural".

Sobre possíveis sanções por descumprir ordem do STF, ele disse que "um juiz não pode temer isso e tem que exercer suas decisões de forma independente".

DE OFÍCIO

Além de cancelar o registro do casal, o magistrado também determinou que os cartórios de Goiânia não realizem mais a união entre gays. Ele tomou a decisão de ofício, ou seja, sem ser questionado a respeito.

A conclusão do STF teve efeito vinculante, o que significa que deve ser seguida pelas instâncias inferiores --Villas Boas é juiz de primeira instância.

Mendes, que preside o grupo Articulação Brasileira de Gays, disse que a decisão do juiz é um desrespeito às regras do Estado democrático. "Vejo-me frustrado agora por desacreditar nas instituições. Pago imposto para pagar o salário de um juiz que me discrimina", disse.

Mendes afirmou que sua advogada vai recorrer ao Tribunal de Justiça de Goiás e protocolar uma reclamação no STF por Villas Boas ter descumprido a ordem da instância máxima do Judiciário.

Ontem (19), o presidente em exercício da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Miguel Cançado, divulgou nota repudiando a decisão judicial, que classificou como "um retrocesso moralista"

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Aliados de Marina dão saída dela do PV como certa


Aliados de Marina Silva avaliam que a permanência da ex-senadora no PV é inviável e que a saída dela do partido deve ser selada em poucas semanas. Os motivos são a falta de êxito na cruzada por mais democracia no PV e o fim do diálogo com a Direção Nacional da legenda.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou com quatro pessoas próximas da ex-ministra do Meio Ambiente que Marina e o núcleo marineiro estão convencidos da impossibilidade de conseguir as mudanças consideradas necessárias para a transformação do partido, tais como alterações no estatuto que permitiriam eleições diretas e o fim de diretórios provisórios. Todos os aliados dão a saída dela e de seu grupo como certa. "É rápido isso daí. Vai se resolver até o fim de junho. Mas a decisão já está tomada”, diz um deles. Outro avalia que o processo de desligamento não dura mais do que 45 dias.

O grupo retarda o anúncio porque estuda os próximos passos a dar. No momento, a tendência mais provável é a criação de um novo partido, mas outras hipóteses são consideradas. Isso porque não há tempo hábil para fundar uma nova sigla a tempo de participar das eleições municipais de 2012 - a lei exige filiação mínima de um ano aos futuros candidatos. Outro problema seria a falta de bons palanques nos Estados para Marina em 2014, problema já sentido dentro do PV na eleição de 2010.

Por outro lado, a migração para outra legenda é improvável, uma vez que o grupo teme que situação análoga à guerra hoje deflagrada no PV possa se repetir. Ainda assim, assessores de Marina fizeram circular no mês passado rumores de que a ex-senadora teria se aproximado do PPS. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

ARAUCÁRIA CELEBRANDO DEUS



O pastor Julio Legario, que apresenta o programa de rádio “ARAUCÁRIA CELEBRANDO DEUS”, fez a entrega de uma cesta de café à ouvinte Jaciara (foto), que ganhou o brinde em sorteio realizado no programa do último sábado, 11 de junho, no intuito de prestigiar os ouvintes e homenagear os casais, tendo em vista que o dia 12 de junho é conhecido como sendo o dia dos namorados. Citando as palavras do pastor Julio Legario “os casais devem se considerar e se comportar como eternos namorados”.

O programa “ARAUCÁRIA CELEBRANDO DEUS” tem 1 (uma) hora de duração e vai ao ar, pela Rádio Sara Brasil (Curitiba – 107,5 FM) todos sábados no horário das 12h às 13h. O diretor é o presbítero Mario Almeida Costa e tem o patrocínio da empresa MAC Engenharia.

Obs.: Também é possível ouvir pela internet acessando o Portal Sara Brasil (http://www.radiosarabrasil.fm.br/).

domingo, 12 de junho de 2011

Divisão da oposição pode favorecer reeleição de Zezé


Publicada em 08 de junho de 2011 (opopularpr.com.br)
Link: http://www.opopularpr.com.br/noticia.php?id=6541
Texto: Waldiclei Barboza

Embora não venham sendo divulgadas, os partidos políticos de Araucária têm realizado diversas pesquisas de opinião a respeito da intenção de voto para prefeito do eleitor local no pleito do ano que vem. Nestas mesmas enquetes, tem sido avaliadas o nível de aprovação da atual administração, sendo que o resultado mostra que a população não parece muito contente com a forma como a cidade vem sendo gestada.
A notícia, aparentemente ruim para o prefeito Albanor José Ferreira Gomes (PSDB), pode, na verdade, favorecê-lo numa provável campanha de reeleição à Prefeitura no ano que vem. Acontece que o descontentamento do eleitorado araucariense tem feito brilhar os olhos de muitos políticos locais, que passaram a acreditar na chance de ficar com a cadeira hoje ocupada por Zezé. Para se ter uma ideia, mais de um ano antes das eleições, já são cinco os pré-candidatos a prefeito que – em tese – podem ser classificados como de oposição: além do ex-prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB), tido por muitos como o adversário natural de Zezé em 2012, também aparecem como prováveis candidatos o empresário Hissan Dehaini (PPS), o vereador Rui Sérgio Alves de Souza (PT), o ex-prefeito Rizio Wa-chowicz (PSB) e o empresário Eliceu Palmonari (PSC).
Quem acompanha a política araucariense conjectura que se tantos candidatos realmente efetivarem a sua candidatura, dificilmente alguém tirará a reeleição das mãos de Albanor, que deve sim tentar seu quarto mandato. E a explicação para isso é simples: acontece que naturalmente, o candidato que está no poder já entra na campanha com diversas vantagens. Entre elas, centenas de cargos em comissão que se tornam leais cabos eleitorais, outras centenas de funcionários efetivos detentores de algum tipo de vantagem na Prefeitura, o que os torna normalmente defensor es da administração que os está beneficiando, além – claro – da estrutura da máquina pública, capaz de favores inconfessáveis em período eleitoral. Do mesmo modo, o candidato à reeleição possui maior facilidade na arrecadação de doações para a campanha, seja de empreiteiras ou pessoas físicas.
Como não poderia deixar de ser, as vantagens de quem está no poder resultam naturalmente em votos. Estima-se que por mais desgastada que esteja uma administração, ela ainda arremata, de cara, 25% do eleitorado. Isto, num cenário com seis candidatos, é mais do que meio caminho andado para à reeleição.
Outro ponto que pesa a favor de Zezé é o fato de não termos segundo turno em Araucária, graça concedida somente a cidades com mais de duzentos mil eleitores. Logo, o vencedor do pleito não precisa somar cinquenta por cento mais um dos votos válidos para se eleger já no primeiro turno.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

GLEISI NA CASA CIVIL E SUAS CONSEQUÊNCIAS


Ainda emocionada no fim da tarde de ontem, minutos após ter sido convidada e aceitar o encargo da Casa Civil, Gleisi se mostrava com poucas palavras – “São os desígnios de Deus que me trouxeram até aqui”




Foto Valdemir Barreto / Agência Senado

Por Celso Nascimento

Publicado na Gazeta do Povo em 08/06/2011 – celso@gazetadopovo.com.br

http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=1134760&tit=Gleisi-na-Casa-Civil-e-suas-consequencias

A indicação da senadora Gleisi Hoffmann para a chefia da Casa Civil, em substituição ao ministro Antonio Palocci, traz em seu interior vários significados – dentre os quais o que diz respeito às novas perspectivas que se abrem no desenrolar da política paranaense, mas sobretudo em relação à presença do Paraná no cenário nacional. Nunca antes na história desse estado, o Paraná teve, ao mesmo tempo, três ministros ocupando pastas tão estratégicas quanto as que hoje passa a deter simultaneamente – a Casa Civil, o Ministério das Comunicações e a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Um detalhe torna ainda mais peculiar a presença paranaense na porta ao lado do gabinete da presidente Dilma Rousseff: Gleisi, a nova ministra, é mulher do também ministro Paulo Bernardo, pais de João Augusto (9 anos) e Gabriela (5). Gilberto Carvalho, londrinense e ex-seminarista da congregação palotina em Curitiba nos anos 70, completa o trio; é ele que carrega nas mãos a chave da porta e, no bolso, a agenda de compromissos da presidente que só ele controla.

Ainda emocionada no fim da tarde de ontem, minutos após ter sido convidada e aceitar o encargo da Casa Civil, Gleisi se mostrava com poucas palavras – “São os desígnios de Deus que me trouxeram até aqui”, dizia ao colunista. Coube ao marido, mais calmo, historiar os últimos momentos: “A presidente chamou Gleisi ao gabinete e começou dizendo que a conhecia há muito tempo; que admirava seu caráter, seu jeito de fazer política e que reconhecia o papel importante que Gleisi desempenhou em duas campanhas presidenciais – na de Lula [em 2006] e na dela, em 2010, e como membro da equipe de transição. A presidente lembrou também que, apesar dos poucos meses de exercício do mandato de senadora, ela se revelou como um dos melhores quadros do PT e da base do governo no Congresso”.

Tudo isso para, segundo Paulo Bernardo, Dilma, ao final, formalizar de surpresa o convite a Gleisi para assumir o lugar do demissionário ministro Antonio Palocci, com a difícil missão de restaurar a paz e a concórdia entre os aliados e a imagem do próprio governo, desgastada pela agonia pública a que o ex-ministro foi submetido.

Formada nos duros embates da política estudantil nos idos dos anos 80, quando ainda militava sob os influxos radicais do velho PCdoB, e já formada em Direito e filiada ao PT, foi acumulando experiência em assessorias e cargos administrativos, dentre os quais o de secretária de Administração de Mato Grosso do Sul e de diretora da binacional Itaipu.

Sua primeira experiência político-eleitoral aconteceu em 2006. Candidata a senadora pela primeira vez, enfrentou o do senador Alvaro Dias. Não venceu, mas fez 45% dos votos. Dois anos depois, concorreu com Beto Richa à prefeitura de Curitiba, ficando em segundo lugar. A consagração veio em 2010, ao ser eleita em primeiro lugar (mais de 3 milhões de votos) para o Senado.

Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann tem agora o papel de fazer a coordenação política do governo Dilma Rousseff, mas principalmente de fazer a gestão interna do governo. Parece uma tarefa difícil para quem, uma “novata” nesse metier [ofício], caberá aplacar ambições e administrar com sabedoria e equilíbrio aquela lição de São Francisco: “É dando que se recebe”.

Efeitos políticos chegam ao Paraná

Gleisi não toca nesse assunto, mas a lógica e a voz corrente já a punham há tempos na condição de candidata ao governo do estado em 2014, com a difícil missão de ser o contraponto da reeleição de Beto Richa. Como chefe da Casa Civil durante os próximos quase três anos, terá ainda mais facilidades para movimentar os cordéis políticas que tornem, primeiro, ainda mais inevitável sua condição de candidata, e, sobretudo, de alargar ainda mais os seus horizontes político-eleitorais no Paraná.

Será mais factível, por exemplo, a tarefa de atrair aliados fortes em campos diferentes de sua tradicional esfera de atuação. Por exemplo: alarga-se a planície de um possível acordo com o ex-deputado Gustavo Fruet, de saída do PSDB, forte candidato à prefeitura de Curitiba em confronto com o atual prefeito, Luciano Ducci, candidato à reeleição com o apoio do governador Beto Richa. Esta poderá ser uma das primeiras consequências práticas da ascensão de Gleisi às proximidades do alto comando da República – logicamente interessado em vê-la eleita governadora em 2014 gozando de forte apoio do prefeito da capital.

O suplente

Com a nomeação de Gleisi para a Casa Civil, assume seu lugar no Senado o suplente Sérgio de Souza, um obscuro advogado de Curitiba. Ele fez parte da chapa de Gleisi por indicação do ex-governador Orlando Pessuti, de quem, como se diz, é filho adotivo. Souza costuma ser bastante mal tratado no Twitter do senador Roberto Requião.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Budalocci e o Brasil sem miséria



Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/blog/conexaobrasilia/?id=1134065

Diretor do IAP demitido por participar de filme erótico quer indenização de R$ 1 milhão

Valter Pagliosa, ex-chefe regional do IAP, foi demitido do órgão, em abril, após o senador Roberto Requião tornar pública a participação dele no filme erótico A Outra Metade

Fonte: Gazeta do Povo

Link: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1134113&tit=Diretor-do-IAP-demitido-por-participar-de-filme-erotico-quer-indenizacao-de-R-1-milhao

Como sempre os políticos fazem as lambanças e quem paga a conta é o povão. Neste caso podemos ter como certo que a justiça irá determinar o pagamento da indenização, o que, também, certamente irá ser com dinheiro público, sendo que o mais adequado seria que esta conta pudesse ser paga pelo senador Requião e o governador Beto Richa, pois, foram eles quem agiram de forma irresponsável neste caso. Vale salientar que o governador e o senador praticaram falso moralismo e demonstraram que apesar das cãs – mais evidente no segundo – ainda fazem meninices.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

FANTASMAS EXISTEM???


Aos poucos o Ministério Público vem fechando o cerco em relação ao caso dos funcionários “fantasmas” da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná – ALEP. Todos os cidadãos paranaenses tomaram conhecimento destes fatos através dos principais veículos de comunicação, em especial o grupo RPC, que investigou e trouxe a tona o escândalo e continua dando ênfase ao assunto.

De forma muito impressionante os dois principais nomes citados como sendo articuladores do esquema, os deputados Nelson Justus e Alexandre Curi, foram eleitos pelo povão com expressiva votação. Isto é, mesmo sabendo que pesava sobre eles graves acusações, o eleitor não se importou com isso.

Esta prática de utilizar cargo público de livre nomeação (sem realização de concurso público) para desviar dinheiro público é utilizada em todas esferas da administração pública. Num passado não muito distante a mesma RPC fez vários flagrantes de funcionários “fantasmas” na Câmara de vereadores e Prefeitura de Araucária. No entanto, o assunto foi logo esquecido e tudo parece ter ficado por isso mesmo. Em Araucária o salário de um assessor de vereador pode chegar a R$ 9.000,00, valor superior até mesmo ao salário de um secretário municipal. E isto sem contar que na maioria das vezes os assessores dos vereadores não possuem qualificação técnica compatível com esta remuneração.

Lendo uma das últimas matérias da Gazeta do Povo sobre este assunto, onde afirma que um dos fantasmas da ALEP confirmou para o Ministério Público que ficava com apenas 10% do valor que recebia, fica aquela dúvida em nós sobre quais outros políticos poderiam estar se beneficiando deste expediente para fazer farra com o dinheiro oriundo dos altos impostos que pagamos. Se pelo menos uma parcela dos assessores do vereador e deputado fosse tecnicamente qualificado na mesma proporção do seu salário – e efetivamente trabalhassem – e os representantes do povo dessem a devida contrapartida à população, aí tudo bem. Sem querer promover qualquer tipo de acusação, mas uma entrevista dada pela deputado Rosane Ferreira, para um jornal de Araucária no final do ano passado, me deixou bastante intrigado sobre a formação do seu grupo de assessores. A deputada quando questionada sobre o assunto deu a seguinte resposta: “O gabinete em Brasília não comporta fisicamente mais do que quatro pessoas. Terei lá um chefe de gabinete, um assessor e um motorista. Montarei um escritório político em Curitiba e vamos manter o escritório em Araucária, que na verdade é mais para atender as necessidades do diretório local do Partido Verde.” Se alguém teve um entendimento melhor que o meu sobre esta questão, manter escritório com assessores que tem salário pago com dinheiro público para atender necessidades do diretório local do partido político ao qual a deputada é filiada, eu gostaria de conhecer estes argumentos, pois, entendo que os assessores que tem salário pago com dinheiro público devem atender exclusivamente as necessidades relacionadas com a atividade parlamentar do respectivo deputado que os contratou.

A política brasileira é mesmo um balaio de gato de difícil compreensão. Diferentemente do que ocorre na maioria dos países desenvolvidos, os gastos para se manter o que seria o Congresso Nacional deles, é infinitamente menor e a contrapartida é infinitamente maior. Isso sem considerar que o número de parlamentares destes países também é bem menor que no Brasil. Isto é, eles consomem menos recursos individual e coletivamente, pois são em número menor, mas são mais eficientes.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

PASTOR PIMENTEL RECEBEU HOMENAGENS PÓSTUMAS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

O deputado federal pastor Idekazu Takayama proferiu discurso, em 01/03/2011, (http://www.camara.gov.br/internet/sitaqweb/TextoHTML.asp?etapa=5&nuSessao=028.1.54.O&nuQuarto=64&nuOrador=2&nuInsercao=0&dtHorarioQuarto=16:06&sgFaseSessao=GE&Data=1/3/2011&txApelido=TAKAYAMA, PSC-PR) na Câmara em homenagem (póstuma) ao falecido, em 24/02/2011, pastor JOSÉ PIMENTEL DE CARVALHO. O também deputado federal André Zacharow dedicou parte do tempo de seu discurso, em 24/02/2011, (http://www.camara.gov.br/internet/sitaqweb/TextoHTML.asp?etapa=5&nuSessao=024.1.54.O&nuQuarto=28&nuOrador=2&nuInsercao=0&dtHorarioQuarto=15:21&sgFaseSessao=PE&Data=24/2/2011&txApelido=ANDR%c3%89%20ZACHAROW, PMDB-PR) para homenagear o pastor Pimentel.

Os dois deputados citaram de forma resumida a trajetória de vida do referido pastor, destacando sua firmeza de caráter e honradez. Takayma o chamou de “Apóstolo da Paz” afirmando que havia dedicado sua vida à recuperação e transformação dos seres humanos. Zacharow classificou o pastor Pimentel como “grande amigo, companheiro e conselheiro” e de “homem pacificador, que uniu o povo de Deus em Curitiba, não só da Assembleia de Deus, mas também de todas as lideranças evangélicas.”

Fonte: www.camara.gov.br